MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Superlotação de prontos-socorros compromete serviços em Londrina


Lotação chegou a comprometer atendimentro de Siate e Samu.
Para Saúde, mudança de tempo provocou aumento de internações.

Aline Lamas G1 PR

Os prontos-socorros de Londrina, na região norte do Paraná, estão operando acima da capacidade nesta sexta-feira (13). Durante esta semana, a superlotação chegou a comprometer os serviços prestados pelo Siate e Samu, que emprestaram macas às instituições e acabaram ficando sem o material para o atendimento de emergência.
Com cinco prontos-socorros, o Hospital Universitário de Londrina conta com 48 vagas. Mas, na manhã desta sexta, havia 71 pacientes internados, oito deles entubados. Apesar disso, as unidades de emergência funcionam normalmente, com exceção da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, que está fechada para novos pacientes pela falta de vagas. Somente os casos considerados gravíssimos, como acidentes, são atendidos.
A situação se repete em outros hospitais da cidade, como a Santa Casa de Londrina, que opera quatro vezes acima da capacidade. A instituição conta com quatro leitos no pronto-socorro, mas nesta manhã tinha 16 pacientes internados.
Também lotado, o pronto-socorro do Hospital Evangélico tem seis pacientes na sala de emergência, que possui duas vagas. Eles aguardam a liberação de um dos 50 leitos (40 adultos e 10 pediátricos) da UTI.
Central de Regulação de Leitos
De acordo com o diretor de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Sérgio Canavesi, a chegada do inverno provoca um aumento no número de internações. “Por conta da mudança do tempo, muitas pessoas com doenças respiratórias crônicas sofrem uma descompensação aguda e necessitam de internação”, explica.
Para amenizar a situação, a Central de Regulação de Leitos de Londrina tem feito um esforço para gerenciar e administrar o encaminhamento de pacientes para hospitais da região, que soma 21 cidades. “Queremos que os pacientes fiquem internados nos municípios deles e só se desloquem em casos que realmente justifiquem a transferência para Londrina, em situações mais complexas”, argumentou Canavesi.

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