Criadores também distribuíram leitões para pessoas carentes.
Oito municípios do Rio Grande do Sul decretaram situação de emergência.
O criador Milton Diel, que produz leitões no interior de Santo Cristo, vendia uma média de 500 animais por mês e garantia um rendimento de cerca de R$ 30 mil. Por causa da crise no setor no mês passado, ele vendeu apenas dois leitões por R$ 67.
A superlotação dos chiqueiros causa ferimentos e morte dos animais. Por falta de espaço os leitões já nascem em locais inapropriados. Produtores de toda a região noroeste, onde são produzidos cerca de 40% dos suínos do estado, enfrentam situação semelhante.
Os produtores têm um prejuízo de R$ 100 por suíno terminado. Por causa da estiagem falta matéria-prima para produzir alimentos para os animais. Com isso, o custo de produção aumenta com frequência. Só nas últimas duas semanas foram 15%. Para chamar a atenção do governo os suinocultores protestaram bloqueando por meia hora a RS-344 em Santa Rosa e distribuindo leitões para pessoas carentes.
Prefeitos das associações de municípios das Missões, Celeiro e Grande Santa Rosa assinaram um documento de alerta por causa da crise no setor. A maioria dos municípios destas associações tem como base da economia a criação de suínos. O documento será entregue a autoridades no ato público dos suinocultores brasileiros que ocorre em Brasília na quinta-feira (12).
O Ministério da Agricultura deve anunciar na quinta-feira (12) medidas de apoio aos suinocultores, como a prorrogação das dívidas e a criação de uma linha especial de crédito
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