MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ministério da Saúde conclui em SC investigação de mortes por H1N1


Maioria das vítimas foi medicada tardiamente, diz relatório.
Dos 148 óbitos ocorridos no país, 52 foram registrados no estado.

Do G1 SC

O Ministério da Saúde concluiu a investigação sobre casos e óbitos por gripe A H1N1 em Santa Catarina e revelou a presença de comorbidades, ou seja, duas ou mais doenças relacionadas às mortes. As principais enfermidades encontradas foram cardiopatias, pneumopatias, obesidade e diabetes, principalmente em homens entre 40 e 59 anos. O relatório foi divulgado na sexta-feira (13).

Outro fato relacionado foi o tratamento tardio da influenza H1N1. A investigação conclui que a metade das pessoas que faleceram em Santa Catarina começou o tratamento com o medicamento adequado, o antiviral oseltamivir, somente cinco ou mais dias após o início dos sintomas. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério iniciou a pesquisa no dia 15 de junho e analisou as primeiras 28 mortes ocorridas no estado neste ano. Dos 148 óbitos por gripe A registrados no Brasil até o dia 10 de julho, 52 ocorreram em Santa Catarina: 35% dos casos.
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirma que o antiviral precisa ser aplicado com rapidez para prevenir casos graves e óbitos por gripe A. “Consideramos de fundamental importância que os profissionais sigam o Protocolo de Tratamento da Influenza, prescrevam e forneçam, o mais rápido possível, o antiviral”, reforçou o diretor.
De acordo com o Ministério, o Protocolo de Tratamento da Influenza – 2011 atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos da doença. A determinação diz que o tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal, identificada por febre acompanha de tosse ou dor de garganta.
O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado dia 10 de julho, ainda há 635 pessoas contaminadas no estado. Procurada pelo G1, a Dive falou que só irá se pronunciar sobre o relatório após uma reunião oficial com o Ministério da Saúde, que deve ocorrer nos próximos dias em Santa Catarina.

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