MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 14 de julho de 2012

Réplica viva é a nova atração de museu em Uberaba, MG


Montagem de Abelissauro partiu de três fósseis encontrados na região.
O trabalho começou em 2011 e está em Peirópolis, Bairro Rural da cidade.

Do G1 Triângulo Mineiro
Reprodução é chamada de réplica viva (Foto: Reprodução/TV Integração)Reprodução é chamada de réplica viva
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Uma réplica de um Abelissauro é a mais nova atração de um museu em Peirópolis, Bairro Rural de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O carnívoro e bípede é um parente próximo do Tiranossauro rex, feito pelo paleoartista Norton Fenerich. A reconstrução que está exposta no local simula pele, olhos, dentes, esqueleto e músculos e, por isso, é denominada de réplica viva. “É a arte ajudando a ciência e o público para poderem ter uma ideia do que aconteceu no passado”, comentou o paleoartista.
O trabalho começou em outubro de 2011 e cada detalhe foi cuidadosamente pensado. Até a pegada do animal ficou perfeita. Ela tem sete metros de comprimento e dois de altura e é como se a réplica realmente pesasse quase duas toneladas. A montagem partiu de três fósseis encontrados pelos pesquisadores de Peirópolis: uma vértebra, um pedaço do fêmur e um dente 75 milhões de anos.
Há indícios de que o predador viveu no Mato Grosso, na região do Triângulo Mineiro, além do Uruguai e da Argentina. “O exemplo clássico que dizemos é como se você estivesse lendo um livro e faltassem páginas. Agora estamos colocando mais uma página no conhecimento do Uberaba titan e um dos predadores dele, que deve ser o Abelissauro”, comentou o coordenador do complexo científico e cultural de Peirópolis, Vicente Antunes.
Os fósseis encontrados na região permitiram que os paleontólogos chegassem a uma réplica do Abelissauro, mas ainda não foi possível classificá-lo como uma espécie nova com características da região. Por isso o trabalho não pode parar. Os pesquisadores já encontraram num único ponto dez animais diferentes, e eles acreditam que as montanhas ainda guardam fragmentos do Abelissauro. “Temos certeza que existem mais ossos deste dinossauro e acho que as escavações que fazemos todos os anos encontrarão outros também no futuro”, concluiu o paleontólogo Agustin Martinelli.
Além do Abelissauro, podem ser vistos no museu em Peirópolis réplicas de um Titanossauro e de uma preguiça gigante.

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