MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de julho de 2012

Recursos do Plano de Safra para a agricultura familiar aumentaram


Serão liberados R$ 22,3 bilhões, aumento de quase 24% em relação à 2011.
Cartilha distribuída pelo governo mostra todos os detalhes e mudanças

Do Globo Rural
A agricultura familiar recebeu essa semana quase R$ 23 bilhões para tocar a próxima safra. É o maior financiamento de todos os tempos para o setor. Calcula-se que cerca de 70% do que chega aos nossos pratos vem das propriedades familiares. Aí entram o feijão, a batata, o tomate, os legumes e hortaliças, o frango, o ovo, o porco, as frutas, os temperos, as compotas, o leite.
A produção de escala industrial e a dos pequenos agricultores são irmãs. A família que cria porco, frango ou tira leite é cliente dos grandes produtores de soja e de milho.


Para esta safra, o governo vai liberar R$ 22,3 bilhões. Houve aumento de quase 24% em relação ao volume disponibilizado no ano passado. Desse total, R$ 18 bilhões serão destinados ao Pronaf, que tem operações de custeio e investimento. O restante, R$ 4,3 bilhões, irão para seguros agrícolas como o Garantia Safra, programa de compras da agricultura familiar, assistência técnica e para a garantia de preço mínimo.
A taxa de juros será de até 4% ao ano, dependendo do tipo de operação contratada. No ano passado, a taxa era de 4,5%. O limite de renda bruta para enquadramento do produtor como agricultor familiar no Pronaf passa de R$ 110 mil para R$ 160 mil. Com isso, o governo pretende trazer para esse grupo de beneficiados cerca de 70 mil pequenos produtores.
Para o presidente da Contag, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Alberto Broch, o plano agradou. “É o maior plano da agricultura familiar já anunciado no Brasil tanto em volume de recursos como na melhoria das políticas existentes. Temos um grande desafio agora que é a implementação dessa política anunciada para que o conjunto dos milhares de agricultores familiares que vivem nos mais diversos recantos do país possam ter a acesso a essas políticas”, diz Broch.

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