MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Programa prevê recursos para até 4 mil imóveis no campo em MT


No Brasil, Banco deve contratar até 100 mil moradias no campo.
Renda bruta anual de produtores deve ser de até R$ 60 mil.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

Até quatro mil moradias no campo devem ser financiadas e construídas com recursos do Programa Nacional de Habitação Rural em Mato Grosso até 2014, prevê a Superintendência do Banco do Brasil no estado. Em âmbito Brasil, o mesmo programa vai direcionar recursos para atender produtores e trabalhadores rurais. A meta é alcançar nos próximos anos a marca de 100 mil imóveis. O PNHR foi lançado nesta segunda-feira (9) em vários estados do país durante solenidade nas agências financiadoras.
Conforme Edson Anelli, gerente de Mercado de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável em Mato Grosso, o total de imóveis ainda vai depender da demanda registrada na unidade federada. No entanto, a previsão é que a unidade federada seja contemplada com 2,5 mil a 4 mil moradias.
O público é principalmente aquele cuja renda bruta anual chegue a R$ 60 mil. Três são os grupos a serem atendidos pelo programa. No primeiro estão os beneficiários que possuem renda anual de até R$ 15 mil; no segundo aqueles acima de R$ 15 mil e até R$ 30 mil e o último acima de R$ 30 mil e até R$ 60 mil.
No grupo 1 podem ser acessados até R$ 25 mil para construção e até R$ 15 mil para reforma. A renda bruta anual é de até R$ 15 mil. De acordo com o banco, não se aplicam cobranças de encargos financeiros para este público.
No grupo 2 a renda do produtor deve ser entre R$ 15 mil e R$ 30 mil. A taxa de juros chega a 5% ao ano mais a TR. Já no grupo 3, renda entre R$ 30 mil a R$ 60 mil com taxas entre 6% a 8,16% ao ano mais a TR.
Conforme Anelli, quatro são os critérios para poder ter acesso ao PNHR. Ter propriedade rural com até 4 módulos fiscais; renda bruta de até R$ 60 mil; aptidão para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de empregar mão de obra familiar nos serviços.
Em Mato Grosso, a população residente no campo aumentou em uma década e chegou ao fim de 2010 com 552.321 mil, ante as 516.670 mil em 2000, o que representa uma evolução na ordem de 7%.
A presença masculina é superior à feminina. Isto é, eles são 305.759 mil, enquanto elas 246.562 mil, apontou o IBGE. Além de Mato Grosso, o Mato Grosso do Sul registrou expansão no universo de moradores nas áreas rurais. Em 2000 eram 330,3 mil e, dez anos depois, avançou a 351,7 mil.
Já em Goiás e no Distrito Federal houve recuo. No primeiro Estado a população rural passou de 605,7 mil em 2000 para 583 mil em 2010. Já no Distrito Federal, baixou de 88,7 mil para 87,9 mil, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. A realidade verificada nestas duas unidades federadas seguiu a tendência nacional. Ou seja, diminuição do volume da população rural.

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