MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 8 de julho de 2012

PMEs participam de capacitação para fornecedores automotivos em MG


Resultado são produtos de boa qualidade aliados a redução de custos.
Programa do Sebrae visa a parceria entre pequenas e grandes empresas.

Do PEGN TV

Em Minas Gerais, pequenas empresas participam de um programa que capacita fornecedores automotivos. O resultado são produtos de boa qualidade aliados a redução de custos.
O empresário Munir Sadala tem uma empresa de plásticos injetáveis em Belo Horizonte, Minas Gerais. A empresa foi fundada em 1995 e fabrica cerca de 200 itens, a maioria para a indústria automobilística.
Com investimento de R$ 80 mil na fábrica de 80 metros quadrados, munir faturou apenas R$ 20 mil no primeiro ano e quase quebrou. E para reverter a crise, o empresário procurou a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Essa participação nossa junto ao Sebrae, a gente foi extremamente beneficiado. Trouxe para a gente conhecimento. Ajudou a abrir portas. Nos colocou diante de empresários que também exercem a mesma atividade onde nós, através disso, tivemos a oportunidade de formar ou fortalecer parcerias”, diz Sadala.
O empresário participou em 2007 do programa de capacitação de fornecedores. Com ele, o Sebrae visa a parceria entre pequenas e grandes empresas, dando maior competitividade no mercado.
“O Sebrae cria um plano de ação e esse plano é aplicado em grupo. A gente pega um grupo de empresas, faz um treinamento em conjunto e depois as consultorias são feitas individualmente em cada empresa”, afirma Denise Fernandes, do Sebrae em Belo Horizonte.

Sadala fabrica as empunhadoras do freio de mão dos carros. E peças de plástico para os pedais. A empresa melhorou o processo produtivo e reduziu custos. As peças são feitas em menos de um minuto. Depois que sai da máquina, a funcionária faz os pequenos retoques. E deixa o material pronto para o encaixe.
A peça pronta passa por um rigoroso controle de qualidade. Qualquer item que foge do padrão é moído, reciclado e evita o desperdício.
A fábrica também ganhou mais espaço. Hoje são 1.250 metros quadrados e 56 funcionários.
“O Sebrae acabou nos trazendo grandes benefícios. (...) Não só para mim como empresário, mas também para todos os nossos colaboradores que, através dessa oportunidade, estão tendo a oportunidade de treinamento. Não só de um amadurecimento profissional, como também um desenvolvimento até intelectual”, diz Sadala.
Com o aprendizado, a produção diária subiu de 480 para 980 peças. E em menos de cinco anos, o faturamento da empresa aumentou mais de 100%. “Em 2008, nós tínhamos um faturamento de aproximadamente R$ 1,8mil ao ano. Hojel, nós estamos com um faturamento de R$ 4 milhões ao ano”, afirma.
As peças prontas já têm um destino certo. Uma montadora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, compra peças de pequenos empresários.
“Existe um requisito que a gente coloca nos nossos fornecedores que eles têm que monitorar também os seus fornecedores. Então a qualidade é sempre a melhor que chega aqui, dessas empresas que trabalham com a gente”, revela Mauricio Varela, gerente da montadora.
Entre as peças que entram na linha de montagem, está o conjunto de pedais do empresário e fornecedor Sadala. Um carro é montado a casa 20 segundos. Por isso, tudo é feito de forma rápida e não pode haver erros.
No total, 10 micro e pequenas empresas da cadeia automotiva da região participaram do programa de capacitação de fornecedores. A parceria deu certo.
“A gente está esperando um crescimento no número de funcionários, no número de equipamentos. Tem muitos participantes do projeto que estão ampliando suas fábricas, montando em novos galpões”, revela Denise, do Sebrae.
A montadora produz 3,2 mil carros por dia. Os veículos vão para concessionárias espalhadas por todo o país. A própria fábrica participa do programa do Sebrae. Ela ajuda no processo de capacitação e faz consultoria individual. “Se a gente aumentar a competitividade a gente evita o ataque das empresas estrangeiras aqui no nosso mercado”, revela Varela.

“Com esse mundo globalizado, não é possível mais que você tenha só grandes empresas, ou pequenas empresas trabalhando como se fosse de forma totalmente isolada. É necessário que se tenha uma integração entre elas para o desenvolvimento do país como um todo”, opina Sagala.

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