MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mulheres passam madrugada em fila no DF para fazer exames


Caminhão faz exames de prevenção a câncer de colo de útero e de mama.
Secretaria diz que excesso de procura é decorrente de distorção do serviço.

Do G1 DF

Mulheres passam a madrugada desta terça-feira (17) em uma fila para tentar fazer exames no Caminhão da Mulher, que está no Riacho Fundo II, conta reportagem do Bom Dia DF. A maioria delas está dormindo no estacionamento do Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II.
O caminhão, equipado com mamógrafo, ultrassom e consultório, leva assistência a pacientes de comunidades carentes para identificar e prevenir o câncer de colo de útero e de mama. O programa é itinerante e já passou por outras regiões do DF.
A dona de casa Antônia de Moura era uma das primeiras da fila nesta segunda (16). Ela chegou às 18h dessa segunda para virar a madrugada em busca de atendimento. “Se você chegar mais tarde, você não consegue a senha, porque são poucas. Você tem que dormir aqui um, dois, três, quatro dias para conseguir fazer os exames", fala.
Para a Secretaria de Saúde, está ocorrendo uma distorção do serviço. “O caminhão foi feito para atender quem estavam na regulação e que estava aguardando esses exames há muito tempo. Vamos checar se há pessoas de fora da região ou pessoas que tiveram pedido de exame há pouco tempo”, afirmou o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara.
O subsecretário afirmou que o Caminhão da Mulher já atendeu mais de 11 mil pessoas em todo DF.
Espera
Com várias guias médicas na mão, a dona de casa Gláucia Pinheiro da Silva conta como funciona a distribuição das senhas. “Se você tiver quatro pedidos de ecografia, você tem que dormir quatro dias consecutivos, porque a cada dia de ecografia você ganha uma senha.”
Segundo a Secretaria de Saúde, por dia são entregues 40 senha só para ecografia. Os servidores responsáveis pela distribuição da senha da unidade móvel chegam às 6h. Mas entre as pacientes já circula uma pré-lista, elaborada por elas mesmas.
A dona de casa Elza Ramos Rodrigues chegou às 3h da manhã desta terça e corria o risco de voltar para casa sem o exame. "Se não der para eu ser atendida pela manhã eu recebo ficha para tarde. Por isso, vou ficar aqui”, afirma.

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