Projeto de para liquidar companhia aérea foi enviado ao parlamento.
Aérea uruguaia Pluna deixa de voar por tempo indeterminado.
O governo uruguaio anunciou nesta segunda-feira (9) o envio ao parlamento de um projeto de lei para liquidar rapidamente a companhia aérea Pluna e leiloar parte de sua frota, buscando assim estruturar uma nova companhia e não perder competitividade.
A iniciativa busca acelerar os processos dispostos na legislação nacional, no âmbito do processo de falência, uma vez que na quinta-feira foram cancelados todos os voos da companhia aérea.
"As aeronaves, segundo o que foi disposto no projeto, serão deixadas em um depositário que se encarregará de levá-las a leilão", disse o ministro da Economia, Fernando Lorenzo, em entrevista.
Posteriormente, e de forma independente às aeronaves, o Poder Executivo negociará com o proponente as frequências que a Pluna dispõe na Argentina, Brasil, Chile e Paraguai, além da contratação de mais de 700 trabalhadores que se encontram, desde a quinta-feira, sob seguro-desemprego.
"Nós estamos convencidos de que sete aviões, mais frequências e trabalhadores à disposição para começar a voar no dia seguinte, (fazem) o negócio atrativo por si só, em matéria aérea", disse o ministro dos Transportes, Enrique Pintado.
Caso se concretize o leilão, a companhia aérea seria privatizada, após 75 anos com participação do Estado.
Problemas financeiros
Em um breve comunicado, a Pluna informou sobre sua decisão advertindo que "a situação econômico-financeira da empresa torna impossível assegurar uma adequada operação".
A Pluna anunciou a suspensão das atividades ao término do segundo dia de uma greve de 48 horas realizada pelos funcionários da companhia desde a noite de terça-feira, para reivindicar informações sobre os planos de futuro da empresa e a busca de um sócio que assuma o pacote de 75% das ações em venda da mesma.
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou nesta sexta-feira (6) que está fiscalizando a prestação de assistência aos passageiros atendidos pela empresa. Segundo a agência, a empresa aérea uruguaia pode ser multada em até R$ 360 mil reais por voo e ter sua autorização para operar no Brasil cassada caso não preste a assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações.
A iniciativa busca acelerar os processos dispostos na legislação nacional, no âmbito do processo de falência, uma vez que na quinta-feira foram cancelados todos os voos da companhia aérea.
"As aeronaves, segundo o que foi disposto no projeto, serão deixadas em um depositário que se encarregará de levá-las a leilão", disse o ministro da Economia, Fernando Lorenzo, em entrevista.
Aviões da Pluna no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, em foto de sexta. (Foto: Miguel Rojo/AFP)
Serão ofertados sete dos 13 aviões Bombardier CRJ900 NextGen, que são garantia do crédito autorizado pelo Estado uruguaio para as aquisições e cujo valor supera os R$ 135 milhões. Está previsto que o leilão se realize, no máximo, em 60 dias, segundo o projeto de lei.Posteriormente, e de forma independente às aeronaves, o Poder Executivo negociará com o proponente as frequências que a Pluna dispõe na Argentina, Brasil, Chile e Paraguai, além da contratação de mais de 700 trabalhadores que se encontram, desde a quinta-feira, sob seguro-desemprego.
"Nós estamos convencidos de que sete aviões, mais frequências e trabalhadores à disposição para começar a voar no dia seguinte, (fazem) o negócio atrativo por si só, em matéria aérea", disse o ministro dos Transportes, Enrique Pintado.
Caso se concretize o leilão, a companhia aérea seria privatizada, após 75 anos com participação do Estado.
Problemas financeiros
Em um breve comunicado, a Pluna informou sobre sua decisão advertindo que "a situação econômico-financeira da empresa torna impossível assegurar uma adequada operação".
A Pluna anunciou a suspensão das atividades ao término do segundo dia de uma greve de 48 horas realizada pelos funcionários da companhia desde a noite de terça-feira, para reivindicar informações sobre os planos de futuro da empresa e a busca de um sócio que assuma o pacote de 75% das ações em venda da mesma.
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou nesta sexta-feira (6) que está fiscalizando a prestação de assistência aos passageiros atendidos pela empresa. Segundo a agência, a empresa aérea uruguaia pode ser multada em até R$ 360 mil reais por voo e ter sua autorização para operar no Brasil cassada caso não preste a assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações.
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