MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Família denuncia morte de garoto por falta de atendimento adequado na BA


Menino de 10 anos morreu depois de uma cirurgia em Ilhéus.
Família diz que garoto foi operado dois dias depois de ser internado.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz

Uma família de Ilhéus, no sul da Bahia, denuncia a morte de um menino por falta de atendimento adequado em um hospital público da cidade. João Victor Ribeiro, 10 anos, morreu na quarta-feira (18) após uma cirurgia. Segundo os parentes da criança, houve demora para fazer um exame e a operação que poderiam salvá-lo.
Os familiares dizem que no Hospital Geral Luís Viana Filho, onde ele foi atendido no domingo (15), a máquina que faz tomografia não estava funcionando. Ele precisava do exame para depois ser submetido ao procedimento cirúrgico. O problema, segundo parentes, é que o exame demorou para ser feito no hospital. “Ele precisava ser acompanhado por um neurocirurgião. Só que o hospital não tinha esse médico nem o aparelho funcionando”, disse o tio do menino, Alexandro Ribeiro.
O diretor técnico do hospital, Gustavo Cunha, confirma que não tinha vaga na UTI e diz que a sala onde fica o tomógrafo passa por obras. “No momento em que nós pudemos transferir esse paciente para fazer o exame, que foi realizado, ele foi submetido, inclusive, a processo de neurocirurgia. O estado dele, realmente, era muito grave, era um paciente de difícil recuperação, na nossa opinião”, disse Gustavo Cunha.
A criança ficou internada dois dias na enfermaria da unidade de saúde e depois foi submetida ao exame e à cirurgia. João foi enterrado na quarta-feira (18) diante de muita comoção de familiares e amigos.

Acidente
No domingo, o menino brincava na rua onde morava e subiu no telhado de um galpão para pegar um brinquedo. A telha não suportou o peso e ele despencou de uma altura de cerca de cinco metros. A criança foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital Geral Luís Viana Filho.
De acordo com o avô da criança, Mário Ferreira, o menino chegou ao hospital consciente, mas sentia muitas dores. “Uma telha de fibra ele pisou, as outras telhas não eram fibra e essa era de fibra, quando ele desceu caiu embaixo”, disse o avô.
Com a queda, João Victor teve afundamento de crânio e hematoma intracerebral. A família se queixa do tratamento no Hospital Geral Luís Viana Filho. “Eles não disseram assim: 'que o hospital não tem estrutura, nós não podemos agora, que não tem UTI, não tem como operar rapidinho, então vocês podem ir também para outro hospital'. Não, eles [o hospital] ficaram na conversa”, afirma Bárbara Gomes, avó de João Victor.
A família diz que vai acionar o Ministério Público. "Que isso não venha a acontecer com outras pessoas, que quando chegarem no hospital eles deem uma assistência. Um caso grave como esse era para eles tomarem providência”, disse o avô da criança.

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