MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Estudo realizado no AM aponta uso de formol em produtos de estética


Uso do produto como alisante de cabelo é proibido pela Anvisa.
Pesquisa foi solicitada por dona de salão de beleza após denúncia.

Do G1 AM

Uso do formol como alisante de cabelo é proibido pela Anvisa (Foto: Reprodução/TV Amazonas)Uso do formol como alisante de cabelo é proibido pela Anvisa (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
O uso de formol como alisante de cabelos é proibido pela vigilância sanitária. No entanto, testes feitos na Fundação Centro de Análise de Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), em Manaus, demonstram que a substância é encontrada em vários produtos, mesmo aqueles que prometem não ter formaldeídos na composição.
Segundo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a substância é tolerada apenas como conservante do produto, em uma concentração máxima de 0,2%.
O dermatologista Renato Cândido alertou que, além do potencial para provocar reações alérgicas e inflamações, o formol é um produto cancerígeno. Já o resultado estético não é duradouro.
O produto também apresenta riscos aos profissionais que utilizam o formol, porque eles acabam inalando a substância durante o procedimento.
No mercado existem diversos produtos que prometem um cabelo liso sem uso de formol. O registro na Anvisa seria uma garantia de que o produto é seguro, mas um caso ocorrido em Manaus levantou a suspeita da dona de um salão de beleza. A cliente acusou o salão de usar formol.
A proprietária do salão decidiu submeter os produtos a testes e encomendou laudos ao laboratório da Fucapi. Os resultados comprovaram que, embora os rótulos neguem, existe formol na composição de vários desses produtos.
Nos testes, as amostras dos produtos são misturadas a um reagente. Em menos de cinco minutos, o resultado: a cor rosa ou roxa indica presença de formol acima de 0,2%. A empresária gastou R$ 2 mil para comprovar o que os fabricantes não assumiam: a presença da substância perigosa na fórmula do produto.
O único produto em que o fabricante assume o uso de formaldeídos passou por testes na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, para saber a proporção da substância na fórmula. O laudo indica mais de 4% de formol, vinte vezes mais do que o permitido pela Anvisa.
A empresária Vitória Fernandes, dona de uma rede de salões, orienta as mulheres interessadas em ter um cabelo liso: nada de formol ou produtos desconhecidos que prometem milagre. "Acima de tudo, procurem profissionais de confiança", disse.
A outra empresária, que encomendou os testes, afirmou ter feito a denúncia à Vigilância Sanitária Municipal, mas ainda aguarda uma resposta das autoridades.

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