MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Criança de seis meses morre após ser atendida em Hospital de Aracaju


Família alega negligência no atendimento.
Representante de hospital disse que tudo o que poderia se fazer foi feito.

Do G1 SE

Na noite desta quarta-feira (18), uma menina de seis meses morreu após receber atendimento no Hospital Santa Isabel, na Zona Norte de Aracaju.
Os pais estão revoltados e querem saber o que provocou a morte da filha. “ A minha filha estava com a cabecinha doendo e com cansaço. Passaram aerossol e soro. Não sei que aerossol foi esse e que soro foi esse, que matou a minha filha e o monte de remédio que deram a minha filha. Ela começou a ficar soada e morreu nas minhas mãos”, disse emocionada a mãe da criança Maria Aparecida dos Santos.
Após saber da morte da filha a mãe ficou enfurecida e chegou a quebrar alguns objetos no hospital. “Quando minha filha morreu o médico saiu fora. Eram três, o que passou o remédio, a que aplicou e um outro. Os três caíram fora. Não ficaram ai de jeito nenhum”, denuncia.
O pai da criança acredita que houve negligência no atendimento e reclama da demora para a liberação do corpo, já que a morte foi na noite desta quarta. “ Ela faleceu 21h40 e até agora não liberaram a menina”, disse Marcos Cirilo da Silva.
No atestado de óbito a causa da morte foi apontada como insuficiência respiratória aguda e broncoaspiração. O laudo foi assinado pelo pediatra Renê Correia Amorim, que diz estar muito abalado para falar sobre o caso. E que chegou a ser ameaçado pelos pais da criança.
O administrador do Hospital Santa Izabel, Douglas Rosendo, informou que não houve demora no socorro a criança e que o hospital aguardava alguns documentos para liberar o corpo da criança. “Tudo o que o médico e o hospital poderia fazer foi feito. Também não teve demora na liberação corpo. O atestado de óbito foi liberado para a família ontem. Só que eles alegaram que não tinham condições financeiras para fazer o sepultamento e o setor da prefeitura responsável por esses casos só funciona na parte da manhã. Eles estavam sem a certidão de nascimento da criança e foram pegar em casa, pois é necessário para a liberação do corpo”, explicou.
O médico, que não quis gravar entrevista, alegou estar emocionalmente abalado pela fatalidade e porque teria sido ameaçado pelo pai da menina. O pediatra disse que a bebê foi atendida com prioridade e afirmou que a equipe tentou durante quarenta minutos reanimar a criança. O médico ainda declarou que, após a morte da criança, o pai dela o ameaçou de morte e a mãe o agrediu. Ele prestou queixa na delegacia plantonista.

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