Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo está no Pará.
Situação de cerca de oito fazendas da região com conflitos será analisada.
Trabalhadores sem-terra que ocupavam a Fazenda Cedro e integrantes da guarda armada da propriedade entraram em confronto no final de junho (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Até a próxima sexta-feira (27), a Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, liderada pelo ouvidor agrário nacional, Gercino da Silva Filho, realiza uma série de reuniões no sudeste do Pará para tentar resolver impasses entre trabalhadores rurais e proprietários de cerca de oito fazendas do estado.Segundo Vitor Leal, da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Marabá (PA), as reuniões realizadas nesta segunda-feira (23) trataram da situação da fazenda Itacaiúnas, em Marabá (PA), que no início do mês de julho foi alvo de tensão entre trabalhadores sem-terra acampados no local e os funcionários da fazenda de propriedade do Grupo Santa Bárbara. Uma das decisões tomadas nas negociações desta segunda-feira (23) foi justamente a garantia de livre-acesso as fazendas.
Além do ouvidor agrário nacional, do ouvidor regional e de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também participam da reunião a Pastoral da Terra, o Movimento dos Trabalhadores Sem-terra e representantes dos proprietários das fazendas da região.
As reuniões acontecem pela manhã e pela tarde nas sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Marabá e Tucuruí, mas se referem a situações em quatro municípios, incluindo as cidades de Breu Branco e Goianésia do Pará.
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