Ivani Santana teve documento retido pela Justiça para trocar nome da mãe.
Por conta disso, ela não tem como marcar consultas e perde benefícios.
Quando tinha um ano de idade, Ivani foi registrada pelo pai e pela madrasta que apareceu na certidão de nascimento dela como mãe. Aos três anos de idade, ela foi morar com a mãe biológica e, em 1999, decidiu entrar na Justiça para corrigir o nome da mãe. Os documentos dela foram retidos para que houvesse a troca. Por determinação da Justiça, foi feito um exame de DNA, que comprovou a identidade da mãe biológica.
Segundo Ivani, a Justiça solicitou que a madrasta também fizesse o exame de DNA para comprovar que não era a sua mãe. Mas Ivani conta que, quando a Justiça fez o pedido, a madrasta já tinha se separado de seu pai, se mudado para São Paulo e se recusou a fazer o exame.
Ela informou ainda que as filhas também não conseguem ir ao médico por falta de documentos. “Não consegui registrar nenhuma das três meninas. Isso é muito triste porque minhas filhas já estão crescendo sem documento nenhum. E eu sem conseguir receber benefício. O pai delas mora em São Paulo. Ele inclusive me chamou para ir morar lá, só que não pude ir por causa do documento”, explicou.
O caso está sendo acompanhado pela Defensoria Pública de Feira de Santana. A coordenadora do órgão, Sandra Falcão, informou que enquanto o processo não for concluído, Ivani pode solicitar a segunda via da certidão de nascimento para conseguir tirar outros documentos.
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