MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de julho de 2012

700 funcionários terceirizados da Petrobras fazem protesto, em Manaus


Eles cobram salário e dizem que 30% dos funcionários não são contratados.
Gerente da empresa terceirizada diz que firmou acordo com trabalhadores.

Andrezza Lifsitch Do G1 AM

Mais de 700 funcionários terceirizados que prestam diversos serviços à Petrobras, nas unidades de Manaus, realizaram manifestação nesta quinta-feira (12), em frente ao balneário da empresa, localizado na estrada do Marapatá, Zona Leste da capital amazonense.

De acordo com o caldeireiro Kenedy do Pará, os trabalhadores cobravam o pagamento do salário de indenização e denunciaram que pelo menos 30% dos cerca de três mil trabalhadores vindos de outros estados operam sem contrato. Os trabalhadores prestam serviços de manutenção na refinaria em Manaus. "Eles estão trabalhando sem contrato. Se eles já assinaram a carteira não sabemos porque não devolveram o documento", disse.
"Só queremos os nossos direitos. A empresa alega que acertou com o sindicato e que está tudo regularizado", afirmou um outro trabalhador do setor de caldeiraria manutenção e solda, que preferiu não ser identificado.

Uma reunião entre representantes dos trabalhadores, Delegacia Regional do Trabalho e a empresa foi realizada nesta manhã para discutir as reivindicações da categoria. O gerente da empresa Manserv, responsável pela contratação dos funcionários, Luis Elio, explicou ao G1 que um acordo foi fechado entre a empresa e os trabalhadores.

Segundo ele, os operários com mais de 60 dias de trabalho terão contrato por tempo indeterminado, como determina a legislação. Ele explicou ainda que funcionários com menos de 60 dias não têm direito a aviso prévio, mas receberão um abono especial. "Para essas pessoas, resolvemos pagar 220 horas", disse.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil (Sintracomec), Benony Pereira Mamede, explicou que o sindicato não acompanhou as negociações nesta manhã porque o protesto ocorreu sem o apoio do Sintracomec. "Eles fizeram uma greve por livre e espontânea vontade. O sindicato estava negociando, as reivindicação já estavam sendo atendidas. Eles precisavam aguardar", explicou.
Ao G1, a Petrobras informou que não se manifestará sobre o caso e que a situação está sendo resolvida pelas empresas terceirizadas, responsáveis pelos funcionários.

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