MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 16 de junho de 2012

Vigilância constata irregularidades em hospital onde morreu Marcelo Dino


Quantidade de técnicos de enfermagem era um dos problemas.
Hospital afirma que já tomou providências e vai atender reivindicações.

Do G1 DF

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal autuou o hospital particular Santa Lúcia por irregularidades nas UTIs pediátrica e neonatal. O hospital tem até o dia 21 de junho para atender as reivindicações da fiscalização. A unidade de saúde informou que vai cumprir as determinações.
A vistoria da foi realizada no dia 22 de maio. O motivo da fiscalização foi a morte, em fevereiro, de Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino. O paciente deu entrada com sintomas de asma e morreu um dia depois.
O inquérito da Polícia Civil concluiu que houve falha no atendimento e duas funcionárias do hospital foram indiciadas: a pediatra, por ter demorado a prestar o socorro porque estava na sala de parto, e a auxiliar de enfermagem, por ter mentido sobre o horário em que aplicou uma medicação no paciente.
O documento da Vigilância Sanitária aponta seis irregularidades. Entre elas, a quantidade de técnicos de enfermagem abaixo do mínimo previsto em norma; o fato de o médico plantonista da UTI prestar suporte também a outro setor; a UTI pediátrica funcionar sem alguns equipamentos, como aspirador portátil; e a neonatal estar sem materiais exclusivos, como desfibrilador.

De acordo com o direção técnica do Santa Lúcia, o hospital se baseava em uma resolução do Ministério da Saúde de 2010 que prevê que, em caso de UTIs vizinhas, os ambientes de apoio podem ser compartilhados. Esse é o caso das UTIs neonatal e pediátrica do Santa Lúcia, que são divididas apenas por uma parede.
“A gente achava, até então, por serem unidades mistas, que estávamos atualizados, e de fato estávamos. Mas a Vigilância Sanitária não entendeu”, afirma o diretor-técnico do Santa Lúcia, Cícero Dantas Neto.
A direção do hospital diz ainda que já comprou equipamentos individuais para as UTIs e aumentou o número de funcionários.
Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, José Carlos Valença, o problema mais grave é o compartilhamento de médicos em duas áreas que precisam de atenção total. “Tem que ter recursos humanos suficientes para dar suporte nas duas unidades”, fala.

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