Quantidade de técnicos de enfermagem era um dos problemas.
Hospital afirma que já tomou providências e vai atender reivindicações.
A vistoria da foi realizada no dia 22 de maio. O motivo da fiscalização foi a morte, em fevereiro, de Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino. O paciente deu entrada com sintomas de asma e morreu um dia depois.
O inquérito da Polícia Civil concluiu que houve falha no atendimento e duas funcionárias do hospital foram indiciadas: a pediatra, por ter demorado a prestar o socorro porque estava na sala de parto, e a auxiliar de enfermagem, por ter mentido sobre o horário em que aplicou uma medicação no paciente.
O documento da Vigilância Sanitária aponta seis irregularidades. Entre elas, a quantidade de técnicos de enfermagem abaixo do mínimo previsto em norma; o fato de o médico plantonista da UTI prestar suporte também a outro setor; a UTI pediátrica funcionar sem alguns equipamentos, como aspirador portátil; e a neonatal estar sem materiais exclusivos, como desfibrilador.
“A gente achava, até então, por serem unidades mistas, que estávamos atualizados, e de fato estávamos. Mas a Vigilância Sanitária não entendeu”, afirma o diretor-técnico do Santa Lúcia, Cícero Dantas Neto.
A direção do hospital diz ainda que já comprou equipamentos individuais para as UTIs e aumentou o número de funcionários.
Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, José Carlos Valença, o problema mais grave é o compartilhamento de médicos em duas áreas que precisam de atenção total. “Tem que ter recursos humanos suficientes para dar suporte nas duas unidades”, fala.
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