Impeachment de Lugo foi retrocesso, disse chanceler brasileiro.
Ele afirmou que o Brasil deve seguir a posição sul-americana no caso.
Patriota falou sobre as possíveis sanções que poderiam ser aplicadas contra o Paraguai após o impeachment do presidente Fernando Lugo, ocorrido na véspera.
Segundo o chanceler brasileiro, o impeachment foi um retrocesso, e o presidente Lugo não teve direito de defesa e que não foi seguido o devido processo.
Unasul
Patriota afirmou que o Brasil não tem uma posição individual no caso, e vai seguir a posição da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
Questionado sobre possível sanções, Patriota disse que a hipótese não está excluida.
“Existem inúmeras formas de se manifestar, desde o não-convite às autoridades que tomaram poder no Paraguai para participar das cúpulas, até o esfriamento dos contatos em diferentes níveis, mas eu não queria antecipar antes de haver uma coordenação mais estreita da Unasul sobre isso”, disse Patriota em entrevista à TV Globo e ao G1 no Rio.
Em reunião em Assunção com Frederico Franco, antes da votação do impeachment, da qual Patriota participou, os chanceleres membros da Unasul afirmaram que "a plena vigência da democracia é essencial para os processos de integração da América do Sul".
O chanceler brasileiro afirmou também que o governo brasileiro reconhece Estados, não governos, e que a Embaixada brasileira no Paraguai vai continuar funcionando normalmente.
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