MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Produtores de Mato Grosso começam a colher a safra de algodão 2011/12


Trabalho ainda é considerado tímido e não atingiu 1% de área.
Safra perdeu área nesta temporada, mas deve ganhar em produção.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

Algodão  (Foto: Secom/MT)Algodão começa a ser colhido, apesar da chuva.
(Foto: Secom/MT)
Mato Grosso começou oficialmente a colheita da safra de algodão 2011/12. As chuvas diminuíram nas últimas semanas e o fator climático permitiu que os produtores colocassem as máquinas no campo. Mas a movimentação ainda é considerada tímida porque menos de 1% (0,8%) dos 716 mil hectares semeados foi colhido. Até a última semana, 5,7 mil hectares foram percorridos, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
As regiões Oeste e Sudeste puxaram o início da colheita da pluma, destaca Elisa Gomes, analista de mercado do Instituto. Mas nos municípios os produtores precisam alternar os dias de trabalho em função da umidade no campo. Apesar do leve atraso no início da colheita, o cronograma da safra não deve sofrer alterações, lembra a especialista.
“O cronograma de colheita está dentro do previsto. Alguns produtores perderam produtividade, mas isso é pontual”, lembra a analista.
Em Campo Novo do Parecis, a 397 quilômetros de Cuiabá, começou a movimentação nas lavouras. "A colheita começou há pelo menos uma semana, mas as chuvas estão atrapalhando”, destaca Alex Utida, presidente do Sindicato Rural do município. A situação de mercado para a cultura – com preços baixos e a ocorrência de perdas – já é sinal de preocupação para os cotonicultores mato-grossenses.
Em Sapezal, a 473 quilômetros da capital, o presidente do Sindicato Rural, Írio Dal Mazo , lembra que se o tempo contribuir vai ser possível iniciar a colheita na próxima semana. A expectativa é para uma boa safra, lembra o dirigente sindical.
De acordo com o Imea, a área plantada nesta temporada foi 1,2% inferior ao ciclo 2010/11. Entre uma temporada e outra variou de 724.943 hectares para 716.286 hectares.
Mesmo com o recuo, produtores esperam colher até 5,9% a mais. As projeções do Imea e Ampa indicam produção de pluma na ordem de 992.886 toneladas. Um ano antes foram 937.361 toneladas.
A projeção de alta também é para a produção de algodão em caroço: +5,9%. De acordo com as entidades, deve evoluir de 2,4 milhões de toneladas a outras 2,5 milhões de toneladas.

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