MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 24 de junho de 2012

Missa celebrada em Salvador lembra 500 anos de Catarina Paraguaçu


Cerimônia foi realizada na Igreja da Graça, na manhã deste domingo (24).
Fiéis ouviram histórias sobre a vida da mulher de Diogo Álvares Correia.

Do G1 BA
Missa Catarina Paraguaçu (Foto: Imagem/TV Bahia)Missa foi celebrada na Igreja da Graça, na manhã
deste domingo (Foto: Imagem/TV Bahia)
Uma missa celebrada na manhã deste domingo (24) pelo abade do mosteiro de São Bento, Dom Emanuel do Amaral, na Igreja da Graça, em Salvador, comemorou os 500 anos de nascimento da índia Catarina Paraguaçu.
Os fiéis ouviram histórias sobre a vida da filha caçula do cacique Taparica, da tribo dos Tupinambás. Ela casou com o português Diogo Álvares Correia, que naufragou no Rio Vermelho.
Dom Emanuel explica que a história de Catarina Paraguaçu está ligada à história da Igreja da Graça. “Ela encontrou a imagem dessa Nossa Senhora na praia e a partir desse momento, ela criou esse santuário que é o primeiro santuário mariano do Brasil”, conta o religioso.
O corpo da índia foi sepultado na Igreja da Graça. Para o historiador Christovão Ávila, descendente de Catarina Paraguaçu, ela era uma mulher de fibra. "Ela é considerada a mãe das mães brasileiras e um símbolo de congraçamento racial. Esposa que foi de Diogo Álvares "Caramuru", foi considerada a primeira família brasileira documentada”, afirma.
Depois da missa, Dom Emanuel e alguns descendentes de Catarina Paraguaçu foram até a praça que leva o nome dela, no bairro da Graça. Era em uma fonte neste local que Catarina tomava banho todos os dias. Hoje, a fonte se chama Nossa Senhora da Graça.

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