MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Médicos do AM estabelecem prazo para terem reivindicações atendidas


A categoria espera propostas do estado e do município para evitar greve.
Uma das exigências é o aumento do piso salarial para R$ 9.813.

Tiago Melo e Mônica Dias Do G1 AM

A categoria de médicos do Amazonas decidiu dar um prazo de 15 dias para que as secretarias de saúde do estado (Susam) e do município (Semsa) apresentem propostas para as suas reivindicações. Entre suas exigências, estão o aumento do piso salarial da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para R$ 9.813 e melhorias na qualidade do trabalho. Caso não sejam apresentadas propostas dentro do prazo estabelecido, os médicos deverão entrar em greve por tempo indeterminado.
Em entrevista ao G1, a secretária geral do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Dra. Roselis Bitar, declarou que a categoria quer uma proposta de escalonamento salarial por parte do estado e do município, que estava prevista para acontecer em maio desse ano e até agora não foi apresentada.

A categoria também fez reivindicações diretas ao município, como o pagamento retroativo da insalubridade dos médicos do município e a regularização dos horas semanais do "Médico da Família". "Os profissionais trabalham 40h e no contrato constam apenas 20h. Eles estão recebendo apenas 50% do que deveriam", explicou Roselis.
Outras propostas discutidas foram a revogação da Medida Provisória (MP) 568/2012, condições adequadas de trabalho, carreira federal nos moldes judiciário, contra revalidação automática dos diplomas, aposentadoria integral com vinte anos de trabalho e regulamentação da medicina.
A reunião foi realizada com representantes da Associação Médica do Amazonas, Simeam e do Conselho Regional de Medicina, nesta terça-feira (12), às 19h, no auditório Dr. Zerbini, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), localizado na Rua Afonso Pena, Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus.

Paralisação no Brasil
Médicos federais de todas as regiões do país paralisaram as atividades nesta terça-feira (12), contra a MP 568/2012. Entre os estados que optaram pela paralisação estão a Bahia, Pernambuco, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pará.

A orientação da paralisação foi da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e os protestos foram organizados pelos sindicatos, conselhos e associações regionais. Estima-se que, em todo Brasil, 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde serão atingidos pela medida provisória, além de 7 mil do Ministério da Educação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário