MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mais de 800 haitianos moram e trabalham em Porto Velho


Imigrantes deixaram o Haiti após o terremoto que devastou aquele país.
Estrangeiros chegam pelo Acre e recebem visto de permanência no Brasil.

Flaviane Azambuja Do G1 RO
Porto Velho abriga mais de 800 haitianos (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)Os homens da foto estão empregados. Compére está grávida e desempregada (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
Desde 2011, Rondônia vem se tornando um dos principais estados escolhidos por haitianos que, após o terremoto que devastou o país em 2010, buscam refúgio e uma vida melhor no Brasil.
De acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), atualmente 807 haitianos estão cadastrados no estado. Segundo o Departamento de Administração da Polícia Federal de Rondônia, ao chegarem ao país pelo Acre, eles se distribuem por todos os estados da Região Norte e chegam também aos grandes centros, como São Paulo. Eles recebem visto de permanência.
A Casa de Apoio Raimundo Neves, em Porto Velho, já recebeu desde março de 2011, mais de 200 pessoas encaminhadas pela Seas. O local abriga e fornece alimentação aos imigrantes que ainda não foram inseridos no mercado de trabalho.
A haitiana Compére Nadine, 32 anos, está em Porto Velho há um mês. Grávida de seis meses, deixou mais quatro filhos e o marido no Haiti para tentar uma vida melhor no Brasil. Já com visto de permanência, mas sem trabalho, ela recebe ajuda da casa de apoio.
Wykell Olistín, 30 anos, chegou há um ano e dois meses em Porto Velho e há nove meses trabalha como ajudante de pedreiro. Com um salário de R$ 800 paga aluguel, alimentação e, com o pouco que sobra, ajuda a esposa e os dois filhos que ficaram no Haiti.
Tatiana Bentes Monteiro, responsável administrativa pela casa de apoio, disse ao G1 que os homens conseguem emprego com mais facilidade. A maioria trabalha na construção civil, mas todo tipo de trabalho é bem-vindo. Já as mulheres geralmente demoram até três meses para conseguir uma colocação, grande parte, como empregada doméstica.

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