MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 12 de junho de 2012

GM divulga imagem da Spin e chefão diz que ela terá preço acessível


Em Detroit, Dan Akerson cita próximo lançamento da montadora no Brasil.
Na Tailândia, site da empresa mostra primeiro teaser oficial da minivan.

Do G1, com agências internacionais

Em encontro anual com acionistas, o CEO da General Motors, Dan Akerson, citou nesta terça-feira (12), em Detroit, o próximo lançamento da Chevrolet para o mercado brasileiro, a Spin, minivan que substituirá a Meriva e a Zafira e tem sido frequentemente flagrada em testes pelo país. O executivo confirmou que o carro será apresentado dentro de duas semanas e disse que ele é "uma opção bonita e acessível para famílias", além de descrevê-lo como "único na categoria com [opção de] transmissão automática de seis velocidades". A GM do Brasil ainda não revelou o preço e as versões do carro que serão ofertadas. O câmbio automático deverá ser o mesmo que equipa o sedã Cruze.
spin teaser (Foto: Divulgação/GM)Teaser da Spin divulgado no site da GM Tailândia (Foto: Divulgação/GM)
Ainda nesta terça, a GM Tailândia divulgou o que seria a primeira foto oficial do modelo, em um comunicado em que afirma que a Spin também será produzida na Indonésia. No texto, a montadora cita que a Spin será oferecida com capacidade para 5 ou 7 lugares.
Traseira tem visual limpo, com lanternas que lembram as do hatch Agile (Foto: Rodrigo Mora/G1)Minivan tem sido vista constantemente em testes (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Menos plataformas
No encontro com acionistas, Akerson citou ainda investimentos na China, o maior mercado atualmente para a empresa, e na Rússia, e afirmou que o foco da GM para os próximos 12 meses está em aumentar o valor das ações e otimizar as operações na Europa, em plena crise.
Para diminuir custos, o CEO diz que a montadora planeja reduzir o número de diferentes plataformas de carros à metade até 2018. Akerson afirmou que a GM percebeu que pode satisfazer mais clientes com menos plataformas, criando variações dentro de uma mesma "família", o que ela e outras montadoras têm adotado nos últimos anos.
dan akerson gm (Foto: Rebecca Cook/Reuters)Dan Akerson em encontro com acionistas da
GM em Detroit (Foto: Rebecca Cook/Reuters)
"Não posso dizer o quanto vamos economizar com isso, mas será muito", explicou o chefão da montadora. "Como cliente, você verá o benefício em carros e picapes melhores, com mais opções de escolha. Como acionista, você verá o benefício por meio de margens maiores de lucro e maior fluxo de caixa".
O executivo declarou que a GM ainda está "no meio de ser renascimento". Segundo ele, em 2011 a montadora conseguiu aumentar vendas, ampliar sua fatia no mercado global e fortalecer sua diretoria. "2011 foi um bom ano, mas não foi excelente", concluiu. "Temos muito mais trabalho a fazer porque nosso objetivo é fazer a GM grande de novo."
No ano passado, a fabricante divulgou um lucro recorde de US$ 7,6 bilhões, apesar do prejuízo de US$ 747 milhões no mercado europeu. No primeiro trimestre de 2012, os ganhos mundiais foram de US$ 1 bilhão e a perda na Europa, de US$ 256 milhões, sem contar impostos e taxas.
Baixa no preço das açõesApós se reerguer da crise que levou a empresa a entregar 61% de suas ações nas mãos do governo americano, a GM voltou à bolsa de Nova York em novembro de 2010. Akerson assumiu o comando da empresa pouco antes disso.
No encontro desta terça, o executivo foi questionado sobre o preço das ações, que caiu após a oferta pública (IPO). "Lamento que as ações não tenham ido tão bem após o IPO e garanto que vamos nos dedicar a melhorar isso", disse Akerson aos cerca de 50 acionistas presentes.
Segundo o "Detroit News'", um acionista perguntou sobre a possibilidade de o republicano Miltt Romney derrotar Barack Obama nas eleições presidencais deste ano e decidir vender os 32% de ações da GM que ainda pertencem ao governo, ocasionando eventual nova baixa nos papeis da montadora. O CEO respomdeu que o governo não é obrigado a avisar quando venderá aquelas ações, mas espera que, "no momento certo eles nos informem dessa intenção e avaliem as várias opções que possam ou não possam ser sustentadas pela empresa".
Na última segunda (11), as ações da GM fecharam em US$ 21,92 - o preço inicial dos papeis, em 2010, foi de US$ 33. Analistas do mercado financeiro acreditam que o governo americano não irá se desfazer de sua parte na GM antes da eleição, em novembro. Se a venda fosse feita agora, ele ainda teria prejuízo de US$ 49,5 milhões, que fazem parte do "bolo" usado no socorro à companhia na crise de 2009.
Preocupação com a EuropaAkerson citou a mudança de cultura na montadora e os esforços que têm sido feitos para mudar a estrutura de gerência e cortar custos, entre eles a redução do número de agências de publicidades com as quais a GM trabalha, o que ocasionará uma economia de US$ 200 milhões a US$ 400 milhões ao ano nessa área.
Além de focar no aumento do valor da empresa no mercado, o executivo afirmou que outro importante alvo para os próximos meses é a operação na Europa. Akerson disse que não pode consertar a economia europeia, mas que a GM está fazendo tudo o que pode para reduzir custos, citando a recém-formada aliança com a PSA Peugeot-Citroën e as negociações com os sindicatos.
Segundo o CEO, a montadora vai aumentar a capacidade de produção na Rússia, onde as vendas continuam crescendo, de 200.000 para 350.000 veículos nos próximos 5 anos. Na China, o maior mercado da GM no mundo, a capacidade também será ampliada em 25% neste e nos próximos anos, juntamente com o lançamento de 60 veículos novos ou atualizados dentro de 5 anos.

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