MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Flagrante mostra atendimento precário em hospital de BH


Nas imagens, é possível ver pacientes lotando os corredores da unidade.
Riscos de infecção e desrespeito também são motivos de queixa.

DO G1 MG com informações do MGTV

Imagens registradas por um telespectador e enviadas ao MGTV 2ª Edição nesta quarta-feira (6) mostram o atendimento precário, o descaso e o desrespeito sofrido pelos pacientes do Hospital Risoleta Tolentino Neves, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. No vídeo, é possível ver que os corredores da unidade da rede pública estão lotados porque não há quartos suficientes para os pacientes. Procedimentos como a troca de fraldas são feitos diante de todos que passam pelo local, deixando os doentes constrangidos. Os faxineiros fazem a limpeza do local sem se importar com a possibilidade de infecção que pode ser causado pelo lixo.
Pacientes do hospital confirmam os problemas no atendimento. A auxiliar de cozinha Kátia Soares, que acompanhou o filho à unidade de saúde após ele se envolver em um acidente de moto, conta que muitos feridos ficam no corredor e a situação choca quem divide o mesmo espaço. O estilista Julinho Vanis explica que as enfermeiras dão banho nos idosos que não conseguem andar no corredor e todos usam um banheiro comunitário. “Têm horas que faz até fila”, disse.
O diretor do hospital, Ricardo Castanheiro Figueiredo, explicou que os 345 leitos da unidade estão lotados e o problema acontece há vários meses. De acordo com ele, enfermeiros e médicos devem preservar a intimidade dos pacientes, mesmo que o atendimento seja feito no corredor. Em relação à limpeza do chão, Figueiredo disse que a frequência é necessária, mas admitiu que há o risco de infecção por causa da lotação.
Ainda segundo o diretor, o hospital recebeu R$ 6,7 milhões do Ministério da Saúde para a compra de novos equipamentos. Também está prevista para 2012, a liberação de mais R$ 8 milhões que vão ser usados na reforma do prédio. Figueiredo explica que os investimentos vão melhorar o atendimento, mas não vai resolver o problema da falta de leitos. Para ele, a situação só será solucionada com a conclusão do Hospital do Barreiro e a ampliação no número de leitos em outros hospitais da rede pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário