MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fila para atracar em Paranaguá, no litoral do PR, soma 89 navios


Uma das embarcações aguarda a mais de um mês para atracar.
Para direção do porto, situação deve ser normalizada até o final do mês.

Aline Lamas Do G1 PR
Navios esperam em média 20 dias para atracar (Foto: Reprodução/RPCTV)Navios esperam em média 20 dias para atracar no
porto de Paranaguá (Foto: Reprodução/RPCTV)
Uma fila de navios em alto mar mudou o cenário do Porto de Paranaguá, no Paraná. Nesta sexta-feira (15), a fila de espera chegou a registrar 89 embarcações em alto mar.  Uma delas aguarda a mais de um mês para atracar. A média do porto é de 20 dias de espera.
“No momento, temos 19 navios atracados o que corresponde a 95% de ocupação dos berços. Isso mostra que a eficiência do porto é excelente, mesmo com essa espera”, explica Paulinho Dalmaz, diretor técnico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Entre os principais fatores que provocaram o congestionamento de navios está o aumento de 7% na movimentação geral do porto, sendo que o volume de granéis embarcados subiu 17%. O crescimento foi puxado pela soja, cuja exportação subiu 35% neste ano, causada principalmente pela alta do dólar.
As más condições do tempo também contribuíram com a formação da fila. Segundo a administração do porto, o índice pluviométrico registrado nos primeiros dias de junho, no litoral paranaense equivale ao dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Quando chove, o embarque de graneis é interrompido. Ao todo, o porto ficou 13 dias sem operar, somando todas as horas de paralisações provocadas pela chuva nos últimos 30 dias.
Na fila, há ainda navios que não conseguiram atracar no Porto de Santos, em São Paulo, por causa da greve dos estivadores. As operações de carga e descarga estão paralisadas há quase 20 dias.
De acordo com o Porto de Paranaguá, não há risco dos produtos transportados estragarem, já que os navios com cargas perecíveis têm prioridade para atracar. Entre os 89 navios em alto mar, 34 vão para o corredor de exportação de graneis, enquanto 35 vão desembarcar fertilizantes. “Tem a elevação de custo de algum produto, mas prejuízo não existe”, explica o diretor da Appa.
Segundo ele, a previsão é que até o final de junho a situação será normalizada. “Temos certeza que vamos chegar a índices satisfatórios, entre 40 e 50 navios esperando para atracar”. Isso se as condições do tempo não interferirem novamente.

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