MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 24 de junho de 2012

Família inova e vende cachorro-quente com filé mignon em AL


Há ainda hot dog com salsicha picada no molho à bolonhesa.
São sete sabores, que custam, em média, R$ 4,50.

Do PEGN TV

O tradicional cachorro-quente está com nova receita em Maceió, em Alagoas. O famoso sanduíche foi incrementado com receita de família, faz sucesso e gera bons lucros.
O novo hot dog agora tem salsicha picada e servida com molho à bolonhesa. Tem também linguiça, filé mignon e creme de queijo. São sete sabores, que custam, em média, R$ 4,50.
“É uma receita caseira, de família, feita pela minha mãe, desde que eu era pequeno. Era feita nas festas de aniversário” revela o empresário Antonio de Farias.
Em 2006, o empresário começou a trabalhar num pequeno quiosque, em Maceió. Para crescer, procurou o programa Agentes Locais de Inovação (ALI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo era se profissionalizar e crescer.
Os agentes fazem dois tipos de diagnósticos nos pequenos negócios. “O diagnóstico empresarial, para ver como está o grau de gestão dele, e o de inovação. É onde aí a gente vai fazer as consultorias empresarias para ele, consultorias empresariais e de inovação, para a gente atingir outros faturamentos sobre eles”, revela Fábio Rosa, do Sebrae de Maceió.
Os agentes traçaram um mapa da empresa e sugeriram mudanças. O primeiro passo foi estruturar o negócio. O empresário investiu R$ 40 mil e montou uma cozinha industrial para fazer o cachorro-quente. Comprou forno, fogão, câmara fria e bancadas.
Com a cozinha industrial, a empresa padronizou o processo produtivo. Toda matéria-prima é separada em porções, ensacada e guardada na câmara fria. O Sebrae acompanha todo o processo.
“Alagoas está sendo um polo turístico muito grande, vem crescendo nesse sentido, e aí a gente está passando esta segurança para os turistas, de oferecer um produto com qualidade, de um processo todo em busca de um atestado, que é um diferencial em todo processo da empresa”, diz Natasha Navarro, do Sebrae.
O programa subsidia os custos do participante. O resultado: Farias pagou R$ 10 mil por mais de 400 horas de consultoria que mudaram a empresa dele. “Foi muito importante, o preço lá fora é bem mais alto, eu consegui um subsidio de 50% a 90%, dependendo de algumas consultorias que foram aplicadas aqui na empresa”, afirma.
A empresa também instalou um sistema de gestão. A mercadoria que entra e sai é controlada por um programa de computador. “O sistema dá projeções de venda, de produção de alimentos. A gente fica sabendo com antecedência o quanto vai precisar gastar para comprar os consumíveis, para a gente ter todo um controle de estoque”, afirma Amauri Mariano Neto, gerente administrativo.
Com o apoio do Sebrae, o negócio prosperou. Hoje, o empresário já tem 30 funcionários, uma loja e quatro quiosques. E a empresa se prepara para lançar, no ano que vem, uma rede de franquia. Hoje, no total, são vendidos 9 mil sanduiches por mês. O faturamento chega a R$ 160 mil. E o movimento não para. “Uma delícia. É diferenciado. O sanduíche é de carne, de filé mignon”, diz a consumidora Edna Matias dos Santos.
Em 2011, o programa deu consultoria para 950 micro e pequenas empresas em Alagoas. E o balanço foi positivo. A empresa de cachorro-quente, por exemplo, cresceu 70% no período. “Hoje trabalhamos de forma mais profissional, tanto na gestão como na produção, para obter o crescimento da empresa em outros estados e abertura de novos mercados”, diz.

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