MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Com alta na demanda de energia em MS, concessionária busca alternativas


Sistema de créditos pode beneficiar consumidores.
Consumo de energia aumenta 6,7% ao ano no estado.

Do G1 MS

A energia elétrica foi a base de uma revolução que criou a sociedade atual. Transformou o trabalho, automatizou as casas, as lavouras, o trânsito. Favoreceu o surgimento de uma sociedade digital e tornou a nossa vida muito dependente dela.
No Brasil, quase toda a energia consumida é gerada pela força das águas. Hidrelétricas são responsáveis por 85% do fornecimento de energia. No exterior, o sistema brasileiro é considerado limpo porque não queima combustíveis fósseis. Só que o consumo cada vez maior fez com que, nos últimos anos, as grandes usinas se tornassem insuficientes para atender à demanda.
Em 2001, a falta de chuva secou represas. O país viveu a ameaça de um apagão nos grandes centros urbanos. Famílias precisaram racionar o uso da eletricidade. O governo investiu em alternativas caras, como as termoelétricas, que hoje funcionam em períodos estratégicos, como uma segurança para que a energia não falte. Mas, se a energia é cara na geração, também fica cara no bolso do consumidor. Por isso, o mundo inteiro está em busca de energia sustentável para todos.
A automação é o primeiro passo para atender a uma demanda crescente. O consumo de energia aumenta 6,7% ao ano em Mato Grosso do Sul. "O consumo das famílias ainda é pequeno se comparado às demais localidades do mundo. A família brasileira consome em média 170 kWh por mês, enquanto que nos Estados Unidos esse consumo é de até 1,3 mil kWh, e na Europa, até 1 mil kWh. Os lares brasileiros ainda têm grande potencialidade para expansão do consumo", afirma Cyro Boccuzzi, vice-presidente da concessionária que abastece 73 dos 78 municípios sul-mato-grossenses.
Os lares brasileiros ainda têm grande potencialidade para expansão do consumo"
Cyro Boccuzzi, vice-presidente de concessionária de energia em MS
Fontes naturais são fontes inesgotáveis de energia. Um estudo feito pela agência espacial norte-americana (Nasa) aponta que, em um espaço de um metro quadrado, o sol é capaz de gerar o equivalente a 1 mil kWh de energia. Se tudo isso fosse absorvido e transformado em eletricidade, seria o suficiente para manter uma família brasileira que consome em média 170 kWh por mês por até cinco meses.
Para aproveitar a energia solar, placas fotovoltaicas são capazes de transformar essa radiação em eletricidade. A luz do sol entra em contato com o silício e vira energia elétrica na forma de corrente contínua. Por meio de cabos, a eletricidade passa pela placa e é conduzida até um inversor. Depois disso, a energia pode ser levada as tomadas e usada normalmente.
Em abril deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou as primeiras regras para a microgeração de energia. Para quem tiver um sistema alternativo de geração, a conta de energia será calculada pela diferença entre o que foi gerado e o que foi captado da rede comum. Se o consumidor gerar mais do que consome, ganha créditos que podem ser usados em até 36 meses ou mesmo em outra unidade consumidora.

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