MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de maio de 2012

Saúde preventiva para detentas da Paraíba é inadequada, diz médica


Apenas uma médica atende população carcerária do presídio feminino. Atendimento de clínica geral acontece uma vez por semana.

Do G1 PB
Segundo dados da Gerência de Planejamento, Segurança e Informação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o presídio João Pessoa tem 387 detentas. Apenas uma médica, clínica geral, faz procedimentos uma vez por semana, para atender todas elas. “A médica clínica realiza apenas o exame normal. Só quando precisa de exame ginecológico é que a gente marca para fazer fora do presídio”, afirma a gerente do Programa de Saúde nos Presídios (PSP), Sílvia Suassuna.

A clínica geral Emília Porto Miranda disse que o problema é grave e cobra soluções para o problema. “Meu presídio de atendimento mesmo é o Sílvio Porto, mas como o Júlia Maranhão não tem PSP ainda, faço a cobertura até que formem a equipe. Lá não tem condição nenhuma. A gente fica fazendo o acompanhamento, mas não tem como realizar exames.”, afirma.
A diretora do Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão, Cínthia Almeida, também questiona a falta de acompanhamento médico, não apenas das presas grávidas, como das demais mulheres que vivem em situação de cárcere. “Vivo batalhando para que seja instalada uma Unidade de Saúde Penitenciária como tem em outros presídios com maior porte como o nosso, mas até agora nada”, disse.
A condição de vida da população no Estado não é diferente de outras unidades da federal, argumenta a gerente do PSP, Sílvia Suassuna. “Essa população tem acesso insuficiente e deficiente aos serviços da saúde, por isso o governo está empenhado em desenvolver ações de promoção à saúde de detentos confinados em unidades masculinas e femininas, bem como psiquiatria para favorecer a melhoria do perfil epidemiológico e sanitário nesses ambientes”, disse.

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