MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ministério da Saúde deve fazer nova auditoria nos hospitais do Rio


Objetivo é investigar irregularidades apontadas em relatório da CGU.
Relatório detalha superfaturamento nos hospitais do Andaraí e de Bonsucesso.

Do G1 RJ
O Ministério da Saúde deve começar uma nova etapa na auditoria sobre os hospitais federais no Rio. O objetivo é investigar os responsáveis pelas irregularidades apontadas num relatório da Controladoria Geral da União (CGU), conforme mostrou reportagem do RJTV, na sexta-feira (11). Até agora, ninguém foi punido. O diretor de um dos hospitais foi até promovido.
Depois das constatações, o Ministério da Saúde centralizou as compras dos hospitais federais em Brasilia. No começo do ano, o órgão chegou a cancelou alguns contratos. Mas ainda não há nenhuma punição individual a pessoas envolvidas nas irregularidades apontadas pela CGU.
Cinco dos seis diretores dos hospitais do Rio foram trocados durante as investigações. De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança não tem relação com as irregularidades.Tanto que João Marcelo Ramalho, diretor do Hospital do Andarai, entre 2005 e 2011, unidade em que a CGU diz que houve mais de R$ 4 milhões de prejuízo aos cofres públicos, assumiu o cargo de gestor geral dos hospitais federais no Rio.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o gestor João Marcelo Ramalho colaborou desde o começo com a auditoria da CGU. O Ministério disse ainda que espera que os servidores envolvidos nas irregularidades sejam identificados e punidos.
Superfaturamento
Em mais de 900 páginas, a CGU detalha exemplos de superfaturamento de quase R$ 380 mil só em remédios no Hospital do Andaraí. Prejuízo de mais de R$ 4 milhões só na compra de janelas com sobrepreço, no hospital de Bonsucesso.
“A partir da quantificação do dano e da identificação do responsável, nós vamos abrir tomada de conta especial, que tem como objetivo a busca da devolução desses recursos”, comentou Adalberto Fulgêncio, diretor do Departamento de auditoria do SUS.
Ainda há uma lista de casos em que os gestores, se não usaram de má fé, administraram mal o dinheiro público. O Hospital de Ipanema não recolhia INSS. O Hospital do Andaraí não tinha licença para as obras que fazia e o Hospital da Lagoa não controlava o estoque.
“Nós vamos agora fazer processos individuais de responsabilidade que podem levar à declaração de idoneidade de alguma dessas empresas e inclusive de demissão ou afastamento de novos servidores”, explicou o secretário de Controle Interno da CGU, Valdir Agapito.

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