No IML e Instituto de Criminalística serviços estão parcialmente paralisados.
Servidores reivindicam melhorias na estrutura de trabalho e no pagamento.
“Nós só atenderemos auto de prisão em flagrante e acidente de trânsito com vítima fatal e homicídio”, diz a perita Terezinha Limongi. Eles pedem estrutura para trabalhar e melhoria nos salários.
O comerciante Carlos Roberto Magalhães precisou de um laudo para retirar o carro da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, mas não conseguiu. “Agora eu tenho que esperar o perito para poder devolvê-lo ao proprietário legal”, diz.
No IML a rotina de trabalho também foi alterada. Os exames de lesão corporal estão suspensos. Só são realizados nos casos de estupro e prisão em flagrante. A autópsia nos corpos está sendo feita normalmente, só que os médicos legistas não emitem o laudo cadavérico.
Desafiando o Tribunal de Justiça, que já determinou o fim da greve, peritos e médicos legistas fizeram na manhã desta quarta-feira (23) uma manifestação silenciosa na porta do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no centro de Goiânia. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, melhorias salariais e a realização de mais concursos. “O certo seria um perito para cinco mil habitantes e hoje nós temos um perito para 35 mil habitantes”, reclama o perito criminal Dalvino Gonçalves de Almeida.
Os peritos e médicos legistas se reúnem na tarde desta quarta-feira (23) em uma reunião com o Governador Marconi Perillo para discutir sobre a greve.
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