Em Aracatiaçu, Sobral, norte do CE, chuva está bem abaixo da média.
Nos primeiros quatro meses do ano choveu apenas 190 milímetros.
A água foi tão pouca, que em alguns plantios, as sementes até brotaram, mas não seguiram o crescimento. O feijão nem chegou a florar e o milho não passou dos 30 centímetros de altura, uma situação que deixa centenas de agricultores do município desolados.
De acordo com os últimos dados da Ematerce, Empresa de Assistência Técnica e Rural do Ceará, no geral, todas as regiões do estado apresentam perdas na agricultura em média de 50%, mas em alguns pontos, os números são mais acentuados.
No Ceará, o Ministério da Integração Nacional instalou no último dia 2 de maio um comitê para acompanhar, avaliar e fiscalizar as ações de apoio à população afetada.
Até o momento, o estado tem um município, Quixeramobim, reconhecido pela Defesa Civil como situação de emergência por causa da seca. Outros quatro entraram com pedido de reconhecimento e aguardam análise.
José Ferreira, coordenador da Fetraece, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará, fala sobre as principais necessidades dos agricultores no momento.
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