Soja é o carro-chefe da agricultura no município do Centro do estado.
De 60 sacas esperadas, agricultora colheu apenas 16 neste ano.
Na propriedade de Eli do Rosário, onde a expectativa da agricultora era colher 60 sacas do grão de soja por hectare, foi possível colher apenas 16. Com cerca de 60 anos de vida no campo, e já tendo passado por outros períodos difíceis na região, ela encontrou algumas saídas para minimizar os problemas. A água utilizada para lavar a roupa, por exemplo, é a mesma que o afilhado usa para o material da obra perto da propriedade. "E a água da louça vai para os porcos, ou então não sobra", conta.
Para conseguir água durante a semana, ela percorre o campo até uma sanga, que está prestes a secar. "Puxo água do poço e , nas quintas-feiras pela manhã, o caminhão (pipa) vem trazer água", relata. "Todas as noites peço para que Deus mande chuva para nós", diz Dona Eli.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de chuva a partir desta quarta-feira (23) no Rio Grande do Sul. A precipitação deve chegar pela fronteira como Uruguai, onde cai com maior intensidade. Nas demais regiões, as pancadas devem se espalhar pelo estado, mas ainda não em quantidade suficiente para resolver o problema de quem sofre com a estiagem.
Os prognósticos meteorológicos indicam que em junho, julho e agosto as precipitações ficarão dentro do padrão climatológico em todas as regiões gaúchas.
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