Desde o início do ano foram contabilizados 133 casos da doença no estado.
Casos aumentam no outono e inverno por causa dos ambientes fechados.
“Neste período do ano observamos uma queda natural nos números de doenças como a dengue e um aumento das doenças respiratórias, como as meningites. É resultado da queda de temperatura e maior aglomeração de pessoas. Até o momento, no entanto, os dados não diferem dos anos anteriores e não observamos tendência de aumento”, adverte Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria estadual de Saúde.
Sintomas e prevenção da doença
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. A doença é causada principalmente por bactérias ou vírus. O tipo mais grave é a meningocócica. Os sintomas mais comuns da meningite são febre alta, dor de cabeça forte, vômitos e rigidez no pescoço.
Ações simples, como lavar as mãos e manter os ambientes arejados, ajudam a evitar a disseminação da doença. A meningite pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos.
De acordo com os médicos da Secretaria estadual de Saúde, nem todas as pessoas que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo portanto, resistência à doença. As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque geralmente ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la.
A vacina contra Meningococo C está atualmente disponível na rede pública para crianças com menos de 2 anos e faz parte do Calendário Básico de Vacinação da Criança, do Minitério da Saúde.
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