Agricultores querem aproveitar os preços vigentes.
Desta maneira, lucro deve ser maior no futuro.
O costume era vender adubos, sementes e defensivos em junho, mas os próprios agricultores pediram para comprar com antecedência.
Para a cooperativa é bom porque ela consegue se planejar melhor na reposição dos estoques. Por outro lado, os agricultores também encontram vantagens: têm mais prazo para pagar, aproveitam os bons preços da soja e ganham um descontinho.
A Coopavel espera negociar, durante a campanha, 80% das vendas de insumos de toda a safra de verão, incluindo soja e milho.
O produtor tem a opção de comprar de várias formas: com pagamento direto para dezembro ou trocando pelo grão que vai colher só no ano que vem.
O preço que está sendo travado nesta negociação é de R$ 51 para a saca de soja e R$ 23 para o milho.
Outra cerealista também antecipou a campanha de venda de insumos e a maioria dos clientes já adquiriu, principalmente, os fertilizantes para a safra de verão. O adubo representa mais de 60% dos custos e este ano teve alta de pelo menos 30%.
A alta do dólar mexe diretamente com o bolso do agricultor de maneira positiva. Dilvo Grolli, agricultor e presidente da Coopavel, explica o mercado financeiro na comercialização da safra.
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