O servidor público José Torquato Neto comprou um Fiat Uno Way zero e o veículo começou a apresentar problemas logo aos 105 quilômetros rodados. Segundo ele, a luz da bateria fica sempre acesa e há corte de corrente quando trafega a 100 km/h.
“De uma hora para outra, parece que o carro “morre” e ressuscita por ele mesmo. Viajo com receio de fazer ultrapassagem”, diz Torquato, que pagou R$ 32 mil pelo veículo.
Torquato diz que depende do carro também para ter renda extra e se queixa dos R$ 39,00 diários do seguro que é obrigado a pagar pelo veículo fornecido pela Fiat, enquanto o Uno Way está em reparo.
O servidor público diz que sempre é bem atendido pelos funcionários da Brione, mas o problema se dá no relacionamento com os superiores e a Fiat. “A montadora diz que nada poderia fazer por mim, pois o carro não está em meu nome”, afirma. O veículo foi comprado pela locadora 2 de Julho. Ele decidiu expor o caso em um vídeo no Youtube.
TROCA DE PAINEL
O gerente de pós-venda da Brione em Itabuna, Ernesto Neto, confirmou que o veículo apresenta os problemas descritos por Torquato. Da primeira vez que o Fiat Uno foi levado à concessionária, lembra Ernesto, foram feitos testes e se imaginava que o defeito estava no alternador. “Trocamos a bateria. Como apresentou novo problema, solicitamos a troca do painel”.
O carro está na concessionária há 15 dias, o que é outro motivo de irritação para o cliente. Segundo o gerente de pós-venda, a demora ocorre porque “cada carro tem painel codificado por chassi”.
A previsão da Brione é de que o painel chegue até a próxima quinta, dia 15. O veículo será liberado assim que concluir a troca. Ernesto diz que a Fiat não paga o seguro do veículo substituto para o cliente, mas a Brione arcará com essa despesa.