CEO do grupo, Sergio Marchionne, espera recuperação para fim do ano.
Grupo espera para 2012 lucro líquido de 1,2 bilhão a 1,5 bilhão de euros.
CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, teme futuro
da Europa e abraça a Chrysler, nos EUA
(Foto: Andrea Baldo/AFP)
As vendas de carros na Europa vão cair para 13 milhões de unidades neste ano, de acordo com a Fiat. O chefe-executivo do grupo italiano, Sergio Marchionne, disse nesta quarta-feira (4) que uam possível recuperação só comecará a ser sentida no final do ano.da Europa e abraça a Chrysler, nos EUA
(Foto: Andrea Baldo/AFP)
As vendas de carros novos na Europa caíram em dezembro 5,8%, para 1,06 milhão de unidades, e fecharam o ano em 13,8 milhões, queda de 1,4% na comparação com 2010. Em 2007, antes do início da crise financeira, foram vendidos quase 16 milhões de carros. Os dados são da associação dos fabricantes de veículos da Europa (Acea).
O mercado europeu de carros está lutando contra a falta de confiança do consumidor na economia da região e os temores sobre os preços elevados do petróleo. Ao mesmo tempo, as montadoras enfrentam concorrência predatória de preços o que as pressiona a reduzir as margens de lucro.
"Para 2012, as expectativas do mercado na Europa não são animadores", disse Marchionne, que também dirige a Chrysler, durante reunião de acionistas, em Turim, na Itália.
Marchionne já havia dado uma perspectiva sombria para o mercado italiano, onde em 2012 as vendas deverão cair para 1,5 milhão de unidades, depois de o pior mês de março desde 1980.
1,2 bilhão de euros em lucro
O CEO confirmou as metas do grupo para 2012, que espera um lucro líquido entre 1,2 bilhão e 1,5 bilhão de euros em 2012, com faturamento superior a 77 bilhões de euros, graças à força permanente de suas operações nos Estados Unidos e na América Latina.
As vendas de carros foram estimadas entre 4,1 milhão e 4,4 milhões em 2012, contra 4 milhões de unidades vendidas em 2011.
Marchionne disse que o grupo deverá avaliar o impacto da crise europeia no seu plano de negócios para 2014, quando ele libera resultados do terceiro trimestre no final deste ano.
O executivo defendeu a sua estratégia de mudança de foco do grupo para os Estados Unidos - que, graças à participação da Fiat na Chrysler de 58,5% por cento, tornou-se o principal gerador de lucro para a empresa combinada — e de rápido crescimento na América Latina.
"Esta foi a única maneira de preservar o futuro da Fiat", disse ele. "Não faz mais sentido falar sobre a Fiat como uma empresa italiana ou europeia."
O Grupo Chrysler é a terceira principal montadora dos Estados Unidos. Ela registrou aumento de 34% nas vendas de carros em março, mostrando cresicmento contínuo.
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