MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 14 de abril de 2012

Termelétrica de MT volta a funcionar para abastecer demanda brasileira


Geração de eletricidade pela termelétrica começou nesta sexta-feira.
É a primeira atividade realizada na usina desde setembro do ano passado.

Vivian Lessa Do G1 MT

Termelétrica de Cuiabá volta a funcionar (Foto: Assessoria/EPE)Termelétrica de Cuiabá volta a funcionar
(Foto: Assessoria/EPE)
A Usina Termelétrica de Cuiabá - Mário Covas começou nesta sexta-feira (13), a gerar 240 megawatts (MW) de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A eletricidade produzida pela termelétrica irá atender a demanda energética brasileira. Essa é a primeira atividade realizada na usina desde setembro do ano passado, quando o empreendimento foi reinaugurado após quatro anos sem funcionar.
O presidente da Empresa Pantanal Energia (EPE), Fábio Garcia explicou o funcionamento ao G1. “Com a Termelétrica em funcionamento deverão ser armazenadas águas nos reservatórios do país, cujo nível de água está baixo”, declarou. Segundo ele, a estiagem provocou o aumento dos preços da energia elétrica nas regiões do Sul e do Nordeste do Brasil. “Essa medida, tomada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, visa garantir a segurança energética”, garantiu.
Garcia pontua que a necessidade de operação da termelétrica será revisada semanalmente. Para gerar 240 MW, que corresponde a metade da capacidade de geração da Usina de Cuiabá, é consumido 1,2 milhão de metros cúbicos de gás por dia. O empreendimento, avaliado em aproximadamente US$ 750 milhões, é o maior no segmento industrial do estado.
O presidente da EPE destaca que, além da segurança energética, o funcionamento da usina indica o abastecimento garantido do gás natural em Mato Grosso. A geração de eletricidade pela usina vai em contraponto a afirmação do gerente de Negociação de Contratos de Energia da Petrobras, João Marcello Rangel Barreto, que, na época da reinauguração da unidade, afirmou que Termelétrica não iria atender a demanda nacional pelos próximos 10 anos, já que as hidrelétricas espalhadas pelo país estariam com os reservatórios cheios.

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