MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de abril de 2012

Sindicato dos médicos no Ceará denuncia más condições de hospital


Presidente do Simec registrou boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial.
Direção do hospital diz que vai tomar medidas necessárias.

Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

O Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec) denunciou nesta segunda-feira (2) as condições registradas pela entidade no hospital Frotinha de Parangaba em Fortaleza, segundo o presidente, José Maria Pontes. Ele mostrou o boletim de ocorrência que registrou no 5º Distrito Policial, na Parangaba. "É uma situação grave, é uma barbárie, onde as pessoas sofrem, procuram o hospital e não têm profissionais para atender. Falta uma quantidade enorme de médicos, além da situação do próprio hospital, o sucateamento. A tesoura não corta na hora da cirurgia", declarou Pontes.
O presidente do Simec denuncia ainda em fotos a situação do hospital com macas enferrujadas, paredes morfadas e quebradas. A mesa dos materiais fica ao lado de uma pia suja e sem sabão. As denúncias contra o hospital foram enviadas ao Ministério Público, Mas a direção do Frotinha disse que ainda não recebeu nenhuma notificação da Justiça. Está marcada para a próxima segunda-feira (9), uma assembleia geral no Conselho Regional de Medicina, onde os médicos devem decidir que medidas vão tomar.
O diretor clínico do Frotinha da Parangaba, Messias Simões, diz que não sabia dos problemas de estrutura do hospital e afirma que vai tomar as medidas necessárias com às chefias de cada setor. "Em relação ao atendimento da clínica médica, nós estamos equacionando a demanda conforme o número de profissionais. Se nós não tivermos o número de profissionais adequado para o atendimento, nós temos que priorizar aqueles pacientes mais graves. Na data de hoje, isso já está sendo executado", afirmou Simões.
Reclamações
O Frotinha Parangaba recebe, em média, 200 pacientes por dia, para 60 leitos. Atualmente seriam necessários, pelo menos, mais nove médicos, para atender a demanada do hospital.  Na recepção, os pacientes reclamam da demora no atendimento, como a costureira, Edimonia Pereira. "O número 30 foi chamado 9h da manhã. Eu sou a 87 e até agora eu não fui chamada", reclama ela no final da tarde, sobre o fato de que sua senha não havia sido chamada para atendimento. Já a dona de casa Socorro Costa, chorou ao ver sua mãe de 93 anos voltar para casa sem atendimento. "Ela passou mal, é diabética", conta.

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