MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 22 de abril de 2012

Prolongada deflação no Japão é resultado de falta de plano fiscal


Folha Vitória
Agência Estado
Redação Folha Vitória
Washington - O presidente do Banco do Japão (BoJ), Masaaki Shirakawa, disse que a ausência de um plano "concreto" de reforma fiscal no país é uma das razões para a prolongada deflação, rebatendo afirmações de alguns políticos japoneses de que a política monetária do BoJ é responsável pela tendência de preços declinantes.

A avaliação de Shirakawa sobre o plano de reforma fiscal do governo está em linha com a visão do mercado, mas seus comentários, feitos no sábado, antes da reunião de política monetária do BoJ, na próxima sexta-feira, rebatem pressão contínua do governo para que mais seja feito para lidar com a deflação e enfraquecer o iene.

Ao participar de um debate sobre dívida pública, Shirakawa afirmou que os enormes passivos públicos ainda vão pressionar os juros, diante da expectativa dos "participantes do mercado de que a solidez fiscal será restaurada por meio de reformas estruturais (fiscal e econômica)".

Mas estas "expectativas não são amparadas, de forma firme, por planos concretos de reformas", ele disse. "O público, então, limita os gastos diante de temores sobre as ocorrências fiscais. E isso representa um fator por trás do crescimento econômico letárgico e deflação moderada".

Diversos economistas consideram o atual plano de reforma do governo insuficiente. Políticos têm argumentado que o BoJ deveria comprar mais dívida do governo para injetar dinheiro na economia.

No entanto, Shirakawa tem advertido quanto aos riscos de o BoJ financiar diretamente mais dívida do governo. "Se o governo continuar com déficits fiscais, pode surgir a possibilidade segundo a qual o banco central é forçado a fornecer uma quantia ilimitada de liquidez", citou. "Historicamente a consequência da oferta de recursos em larga escala é inflação descontrolada". "É muito perigoso", acrescentou, "para o banco central atuar como um financiador de última instância para o governo". As informações são da Dow Jones.

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