MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 15 de abril de 2012

Paciente de MT espera 7 anos para fazer cirurgia de redução de estômago


Mulher foi uma das primeiras a ser atendida no Hospital Metropolitano.
Hospital passou a fazer a cirurgia bariátrica gratuitamente neste mês.

Iara Vilela Do G1 MT

Mulher com 141 kg aguardou 7 anos para fazer cirurgia (Foto: Iara Vilela / G1)Mulher com 140 kg aguardou sete anos para fazer
cirurgia (Foto: Iara Vilela/G1)
Cerca de 240 pessoas que aguardam na fila por uma cirurgia bariátrica em Mato Grosso devem ser atendidas até o final deste ano. Isso porque o estado voltou a oferecer a cirurgia gratuitamente a pessoas como Alexandra Cristina Almeida, que ficou sete anos na fila de espera pela cirurgia.
Alexandra fez a cirurgia de redução no estômago na segunda-feira (9). Ela trabalha como monitora em uma escola de Cuiabá e foi a terceira a fazer o procedimento pelo hospital. Desde 2005 na fila de espera, Alexandra chegou a pesar 140 kg e garante que agora está realizada. “Aguardei por muito tempo e a escola que trabalho me apoiou muito. Eles aceitaram todos os atestados que apresentei por conta do tratamento. Agora, quero voltar a estudar e até mesmo cursar uma faculdade”, afirmou.
Conforme o secretário estadual de Saúde, Vander Fernandes, a fila para o procedimento deve ser zerada nos próximos meses. O secretário explicou ao G1 que a partir de agora o atendimento será feito no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. “O serviço estava parado há quatro meses. Nossa meta é começar com oito cirurgias por mês até chegar a um procedimento por dia ou 25 cirurgias por mês”, garantiu.
As cirurgias começaram a ser feitas no Hospital Metropolitano na primeira semana de abril. De acordo com Fernandes, o hospital já possuía recursos que seriam utilizados em cirurgias como as de pedra na vesícula. Porém, como houve pouca procura para este tipo de procedimento, o estado  passou a usar este dinheiro para pagar pelas cirurgias bariátricas. “Parte do procedimento é pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e outra parte é quitada pelo estado. Nós então passamos a oferecer a cirurgia que custa em média R$ 8 mil, sendo que o SUS paga R$ 6 mil e o estado R$ 2 mil”, detalhou o secretário ao frisar que a verba já estava prevista no contrato com o hospital.
Cerca de 240 pessoas aguardam na fila pela cirurgia (Foto: Iara Vilela / G1)Cerca de 240 pessoas aguardam na fila pela cirurgia
em Mato Grosso (Foto: Iara Vilela / G1)
De acordo com o cirurgião bariátrico Marcondes Costa Marques, o atendimento é feito por uma equipe composta por médico endocrinologista, psicólogo, nutricionista e enfermeiros. A técnica utilizada no procedimento é a laparoscópica, que conforme o médico, é minimamente invasiva. “A recuperação é muito mais rápida já que o paciente quase não sente dor e dentro de 30 a 45 dias já pode retornar às atividades normalmente. Se fosse com a outra técnica, que é mais utilizada, o paciente pode chegar a ficar até quatro meses afastado de suas funções”, observou.
Tratamento
Conforme o médico Marcondes Marques, não são todas as pessoas com obesidade que podem fazer a cirurgia. “A pessoa precisa estar apta para fazer o procedimento. Se o paciente tiver diabetes alto ou algum distúrbio metabólico, isso precisa ser controlado antes”, explicou.
As pessoas selecionadas para passar pela cirurgia são aquelas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35. Para fazer o cálculo do IMC basta dividir seu peso pela altura ao quadrado (em metros). O IMC é usado para medir o grau de obesidade de uma pessoa. Através do cálculo é possível saber se alguém está acima ou abaixo dos parâmetros ideais de peso para sua estatura.

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