Segundo ela, estudos são inconclusivos sobre benefícios e malefícios.
'Isso vai depender da quantidade, do tipo e da pessoa', diz Karin Honorato.
Karin recomenda o consumo diário de, no máximo, três xícaras de café. E ressalta que para aproveitar os benefícios da bebida o ideal é que seja sem açúcar ou adoçante. Ela explica que há diferença na concentração de cafeína, dependendo do tipo de café. De acordo com ela, o pó tradicional pode ter até 150 miligramas de cafeína por xícara, já o expresso até 300 miligramas.
Nutricionista tira dúvidas
O café aumenta o colesterol e a pressão, causando problemas cardiovasculares?
- O café possui substâncias, como o cafestol, que podem aumentar o colesterol. Mas se for consumido coado, essa substância não passa para a bebida. Dessa forma, a pessoa não tem aumento da pressão e do colesterol.
O café aumenta as chances de osteoporose?
- Conseguiram analisar que as pessoas que consumiam mais de 500 miligramas de cafeína por dia e consumiam menos de 800 miligramas de cálcio ficavam deficientes em cálcio. E isso aumentava também, com o excesso da cafeína, a eliminação do cálcio urinário. E teriam mais chance de ter osteoporose.
O café pode provocar insônia?
Karin diz que sim. Mas recomenda para a pessoa, que quer ter uma boa qualidade de sono, parar de consumir café até seis horas antes de dormir.
A nutricionista ainda afirma que a cafeína é importante para estimular o sistema nervoso central. “Melhora as nossas funções cerebrais e até mesmo as nossas funções cognitivas. Melhora a memória, deixa a pessoa em estado de alerta e até mais concentrada”, diz. Mas ela ressalta que o consumo de café em excesso pode reverter essa situação.
Sobre problemas estomacais como gastrites e úlceras, Karin ressalta que o café até estimula a digestão de alguns alimentos. Mas para quem já tem alteração na acidez, a ingestão de uma xícara da bebida pode aumentar o problema.
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