Caso ocorreu em 2006, no Hospital Universitário da UFMA.
Doador teve órgão removido e rim não foi transplantado na irmã.
O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia à Justiça, na última terça-feira (10), contra quatro médicos da equipe de nefrologia do Hospital Universitário Presidente Dutra, da UFMA, em São Luís. A instituição, referência em transplante de órgãos, foi denunciada por vários erros que teriam culminado na retirada sem necessidade do rim esquerdo de um doador vivo. O órgão removido deveria ter sido transplantado na irmã dele, uma paciente renal crônica.
O caso aconteceu em agosto de 2006. Os médicos teriam descoberto, durante a cirurgia, que o rim do doador tinha três artérias renais, condição que exclui o aproveitamento do órgão para transplante. Ainda assim, o órgão foi retirado.
Ao tomar conhecimento e investigar o caso, a Promotoria de Defesa da Saúde de São Luís determinou a realização de exame de DNA, que comprovou a negligência no procedimento. O rim transplantado na paciente não foi o mesmo retirado do irmão dela. Para chegar à conclusão, foram realizados dois exames: o primeiro no Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública da Bahia e o segundo no Instituto Nacional de Criminalística do Ministério da Justiça. A equipe médica também não explicou a origem do rim transplantado na paciente.
Complicações
Durante o procedimento, a paciente apresentou uma complicação - trombose na veia externa - e o rim transplantado não apresentou circulação sanguínea. Por causa disso, o órgão foi retirado e encaminhado ao setor de patologia do Hospital Universitário.
Esclarecimento
Em nota encaminhada ao G1, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e seus funcionários citados na ação informaram que foram prestados todos os esclarecimentos técnicos solicitados pela Justiça referentes ao caso e que o processo encontra-se ainda em tramitação. Sobre a denúncia do MP-MA no Poder Judiciário, até o presente momento, a UFMA não foi citada e aguarda ser comunicada, oficialmente, para prestar os devidos esclarecimentos.
O caso aconteceu em agosto de 2006. Os médicos teriam descoberto, durante a cirurgia, que o rim do doador tinha três artérias renais, condição que exclui o aproveitamento do órgão para transplante. Ainda assim, o órgão foi retirado.
Ao tomar conhecimento e investigar o caso, a Promotoria de Defesa da Saúde de São Luís determinou a realização de exame de DNA, que comprovou a negligência no procedimento. O rim transplantado na paciente não foi o mesmo retirado do irmão dela. Para chegar à conclusão, foram realizados dois exames: o primeiro no Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública da Bahia e o segundo no Instituto Nacional de Criminalística do Ministério da Justiça. A equipe médica também não explicou a origem do rim transplantado na paciente.
Complicações
Durante o procedimento, a paciente apresentou uma complicação - trombose na veia externa - e o rim transplantado não apresentou circulação sanguínea. Por causa disso, o órgão foi retirado e encaminhado ao setor de patologia do Hospital Universitário.
Esclarecimento
Em nota encaminhada ao G1, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e seus funcionários citados na ação informaram que foram prestados todos os esclarecimentos técnicos solicitados pela Justiça referentes ao caso e que o processo encontra-se ainda em tramitação. Sobre a denúncia do MP-MA no Poder Judiciário, até o presente momento, a UFMA não foi citada e aguarda ser comunicada, oficialmente, para prestar os devidos esclarecimentos.
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