No Hospital Materno Infantil, todos os leitos de UTIs estão ocupados.
Diretor da unidade reconhece que sobrecarga compromete o atendimento.
A dona de casa Jennifer Ruth Diniz está com a filha de três meses internada na uniadade de cuidados intermediários. A mãe reclama que desde a última quarta-feira a menina respira com dificuldade e precisa de UTI: “No momento, eu estou orando e pedindo a Deus, para ele ajudar a abrir um caminho, porque eu estou preocupada”.
O Conselho Tutelar está acompanhando o caso de perto depois de receber várias denúncias. “Nós estamos recebendo várias denúncias de muitas mães que estão desesperadas. Estão realmente chorando e angustiadas nos corredores do hospital, buscando uma solução e pedindo socorro para seus filhos” diz o conselheiro Francisco Tavares Filho.
O diretor-técnico do hospital explica que as crianças, mesmo fora da UTI, estão tendo os cuidados necessários. “Mas o ideal é que essas crianças sejam transferidas para a UTI, porque nós não vamos parar de receber crianças e nós estamos realmente superlotados”, reconhece.
Segundo ele, o trabalho do hospital fica comprometido: “A gente fica sacrificado, pois nós trabalhamos com o limite de médicos e enfermeiros, então, estamos sempre trabalhando com muita dificuldade”.
O G1 entrou em contato com a Diretoria de Regulação e Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, mas até as 15h15 desta segunda-feira não obteve resposta.
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