Mobilização reúne integrantes do MST e outros três movimentos sociais.
Cerca de 14 ônibus com dois mil trabalhadores estão no CAB, em Salvador.
A mobilização exige maior agilidade na reforma agrária e se propõe a lembrar os 16 anos do massacre do Eldorado de Carajás, completados na terça-feira (17), quando 21 trabalhadores sem-terra foram assassinados no estado do Pará.
Segundo a assessoria de imprensa do Incra, cerca de 14 ônibus estão parados nas imediações do CAB, com presença estimada de cerca de duas mil pessoas. O órgão relata que, até o final da manhã desta segunda-feira, nenhum líder entrou em contato com a superintendência do Incra.
A pauta do grupo também aborda a atual estiagem baiana e, por isso, o protesto se estende ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), no CAB, onde os manifestantes também acampam.
"Já estamos com mais de 200 municípios em situação de emergência por conta da seca e isso também atinge os agricultores nos assentamentos. Cobramos uma política concreta nesse sentido", afirma Márcio Matos.
Integram a ação, além do MST, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), a Pastoral Rural e da Coordenação Estadual de Trabalhadores Assentados e Acampados (Ceta).
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