MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de abril de 2012

Globo NE acompanhou mudanças no polo de confecções do Agreste


Nos últimos 10 anos, desafio é agradar clientes cada vez mais exigentes.
No domingo (22), a emissora comemora 40 anos de fundação.

Do G1 PE

Neste domingo (22), a Globo Nordeste completa 40 anos de fundação. Durante toda esta semana, foram exibidas reportagens especiais para comemorar a data com histórias que continuam atuais, fatos e personalidades inesquecíveis. Na última reportagem, o NETV 2ª mostrou, neste sábado (21), as mudanças provocadas pela tecnologia no polo de confecções do Agreste, nessas últimas quatro décadas.

Nos últimos dez anos, um dos desafios dos empresários do setor têxtil do estado tem sido agradar os clientes, que estão cada vez mais exigentes. Se antes a principal preocupação deles era o valor da peça, agora quem comprar pensa também dos detalhes. Por isso, as fábricas estão investindo pesado na contratação de profissionais da área de moda.

O setor de criação de uma fábrica visitada pela equipe de reportagem, por exemplo, tem cinco profissionais, entre estilistas, designers e modelistas. Eles são responsáveis por desenhar peças com mais informação de moda. “Nós conseguimos fidelizar o cliente, agregando valor ao produto e, obviamente, fazendo com que as vendas continuem acontecendo o tempo todo. Se você faz um produto muito repetido, termina não conseguindo se manter no mercado, porque hoje o cliente busca um produto que tenha o preço justo, mas que ele tenha um diferencial de moda e que isso possa trazer para ele uma confiança de que ele está ‘linkado’ com o que está acontecendo no mercado mundial”, opina o empresário Edson Tavares.
José Dioclécio também é empresário do setor têxtil e conta com três lojas, uma fábrica e uma lavanderia. Ao todo, são 135 funcionários produzindo 30 mil peças por mês, que vão para todo o Brasil e Estados Unidos. Ele começou com um banco na Feira da Sulanca de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Na época, tudo era bem diferente, pois não havia a tecnologia de hoje. “A gente corta mil e tantas calças hoje. De primeiro, cortava 100, 60, 50... Hoje não. A gente tem uma máquina que corta, tem bastante máquina que ajude a gente a produzir”, diz o empresário.

Assim como ele, foram muitos os comerciantes que começaram a negociar com roupa na Feira da Sulanca. Reportagens mostraram essa evolução do polo de confecções do Agreste. Em Caruaru, até o início dos anos 90, a feira funcionou no centro do município. Em 1992, foi transferida para o Parque 18 de Maio, uma área de 18 hectares, também no centro da cidade. São 10 mil barracas que recebem 50 mil pessoas toda semana e movimentam R$ 40 milhões.

Outro município que faz parte do polo de confecções do Agreste é Santa Cruz do Capibaribe, onde a feira começou com a venda de retalhos de helanca que vinham do sul do país, por isso o termo ‘sulanca’. A feira também era no centro da cidade. Em 2006, se mudou para o Moda Center Santa Cruz, um lugar fechado. O destaque da cidade são as peças de malha.

Em Toritama, às margens da BR-104, tem o Parque das Feiras, cujo foco principal é o jeans, que é produzido por 122 lojas. São 880 boxes e 10 mil compradores por semana.“Eu vim de Maceió, Alagoas, saber sobre os preços, saber se é melhor para comprar. Fui atraído pelo preço, mas o polo também é bom”, afirmou o comprador Marcelo José dos Santos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário