MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de abril de 2012

GDF estuda contratar médicos de seis especialidades para UPAs

 

Secretário reconhece dificuldade na contratação de profissionais.
UPAs devem ser administradas por organizações sociais, disse Barbosa.

Do G1 DF
 
O secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, afirmou nesta quarta-feira (4) que a contratação de médico de seis especialidades pode ser uma solução para colocar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF em funcionamento.

Barbosa disse que a rede pública de saúde tem dificuldade de contratar pediatras e clínicos gerais, duas das quatro especialidades que atuam nas UPAs – ortopedia, pediatria, clínica médica e odontologia.

“O Ministério da Saúde já editou uma nova portaria permitindo que os profissionais que trabalhem nas UPAs não sejam profissionais só de pediatria e clínica, mas que comporte uma escala com seis profissionais. O que a gente está fazendo é isso: dentro do possível, fechar nossas escalas com pessoal treinado, o que a gente chama de emergencista, para suprir esse atendimento”, afirmou o secretário.

O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde para checar quais especialidades seriam autorizadas pela portaria indicada pelo secretário do DF, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
Para o secretário, a dificuldade de contratação de médicos não é um problema local. “Fizemos o concurso público, as vagas não foram preenchidas. Fizemos o contrato temporário, também não foram preenchidas. Então, nós perguntamos: o que está acontecendo? Acredito que o Distrito Federal passa por um problema pelo qual passa todo país. Há um déficit de profissional de pediatria e clínica médica.”

Barbosa também confirmou que as UPAs do DF devem ser administradas por organizações sociais contratadas pelo governo. A proposta do GDF foi aprovada em reunião no dia 27 de março, com apoio do Conselho de Saúde.

“Estamos fazendo um chamamento, vamos escolher organizações sociais que tenham trabalho prestado em outros lugares do país e que possam contribuir. Vamos fazer uma fiscalização rigorosa com o Conselho de Saúde, como usuário, acompanhar as metas dessa gestão, desse contrato e esperar que esse atendimento seja comprovado na sua eficiência. Existem hoje no DF duas organizações sociais que estão habilitadas, todas com atuação no Rio de Janeiro.”
A Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia é a única que está funcionando no DF. Outras três UPAs estão prontas, mas continuam fechadas: no Núcleo Bandeirante, em São Sebastião e no Recanto das Emas.

A promessa do governador Agnelo Queiroz é que elas passem a funcionar até o fim deste semestre. “Superamos os problemas jurídicos, de tal maneira que nós faremos o funcionamento”, afirmou Agnelo Queiroz em entrevista dada no início desta semana.

Emergências hospitaisAlém da falta de médicos, dados apresentados pelo secretário de Saúde indicam que a superlotação das emergências dos hospitais é devida pela presença de pacientes que não são de urgência.

“Fechamos os dados de janeiro, de 65% a 70% dos pacientes que procuram as emergências não deveriam estar lá”, disse. A solução, acredita o secretário, é o funcionamento de toda rede de saúde, com a Estratégia de Saúde da Família e as UPAs em plena atividade.

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