Paralisação dos trabalhadores da educação infantil completa 30 dias.
Em assembleia, foi definida a continuidade da greve.
Cerca de 250 trabalhadores da educação infantil da rede pública municipal de Belo Horizonte participaram de uma manifestação, na tarde desta sexta-feira (13), no Centro da capital mineira. A categoria reivindica equiparação da carreira à de professor da rede municipal, com todas as garantias e benefícios recebidos pelos colegas. A paralisação dos educadores completou 30 dias nesta sexta. De acordo com a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), por volta das 17h40, o protesto causa lentidão no tráfego na Avenida Afonso Pena, local em que os manifestantes se reúnem.
Em assembleia, nesta sexta-feira (13), a categoria decidiu pela continuidade da greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) informou que espera que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) defina um dia para as negociações.
Ajuda nas negociações
Os educadores em parceria com mães de alunos protocolaram, nesta quarta-feira (11), um manifesto pedindo ajuda do Ministério Público Estadual (MPE) na negociação pelo reajuste salarial. Desde o início da greve, muitas mães tiveram a rotina interrompida para cuidar dos filhos.
O secretário adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, informou que o reajuste salarial aprovado pelo sindicato da categoria em assembleia em 2011 também vale para este ano. Ainda de acordo com ele, não é possível equiparar o salários dos trabalhadores da rede infantil com o dos professores. Um dos motivos é a possibilidade orçamentária, que, segundo o secretário, não permite o aumento. Outra razão é o nível de escolaridade exigido dos profissionais. “Do educador infantil, exige-se uma escolaridade mínima de nível médio magistério, e o professor municipal é um cargo que exige nível superior”, explica.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Lei do Piso Salarial Nacional é cumprida na íntegra. Além disso, um Projeto de Lei que propõe transformar o cargo de educador infantil em professor da educação infantil foi encaminhado à Câmara Municipal. Entretanto, o Sindrede-BH alega que tal proposta não atende à solicitação dos educadores.
Segundo a entidade, 65% dos profissionais aderiram à greve. Já Secretaria Municipal de Educação informou que, das 63 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), seis paralisaram totalmente.
Em assembleia, nesta sexta-feira (13), a categoria decidiu pela continuidade da greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) informou que espera que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) defina um dia para as negociações.
Ajuda nas negociações
Os educadores em parceria com mães de alunos protocolaram, nesta quarta-feira (11), um manifesto pedindo ajuda do Ministério Público Estadual (MPE) na negociação pelo reajuste salarial. Desde o início da greve, muitas mães tiveram a rotina interrompida para cuidar dos filhos.
O secretário adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, informou que o reajuste salarial aprovado pelo sindicato da categoria em assembleia em 2011 também vale para este ano. Ainda de acordo com ele, não é possível equiparar o salários dos trabalhadores da rede infantil com o dos professores. Um dos motivos é a possibilidade orçamentária, que, segundo o secretário, não permite o aumento. Outra razão é o nível de escolaridade exigido dos profissionais. “Do educador infantil, exige-se uma escolaridade mínima de nível médio magistério, e o professor municipal é um cargo que exige nível superior”, explica.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Lei do Piso Salarial Nacional é cumprida na íntegra. Além disso, um Projeto de Lei que propõe transformar o cargo de educador infantil em professor da educação infantil foi encaminhado à Câmara Municipal. Entretanto, o Sindrede-BH alega que tal proposta não atende à solicitação dos educadores.
Segundo a entidade, 65% dos profissionais aderiram à greve. Já Secretaria Municipal de Educação informou que, das 63 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), seis paralisaram totalmente.
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