MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 14 de abril de 2012

Baiano faz transplante de coração e espera receber acompanhamento


Ele foi diagnosticado com insuficiência cardíaca provocada por um vírus.
Desde novembro ele batalha para conseguir atendimento fora da Bahia.

Do G1 BA

Por causa de uma gripe, Anderson teve que trocar o coração. Há dois anos ele foi diagnosticado com uma insuficiência cardíaca provocada por um vírus. Atualmente ele toma 14 comprimidos por dia.

Ele é o único vivo dos cinco pacientes que receberam um transplante de coração na Bahia. E o que seria motivo de sobra para comemorar, acabou se transformando em uma luta pela vida. Desde novembro de 2011, ele batalha para conseguir acompanhamento fora do estado. É que, com a central de transplantes desativada na Bahia, o transplantado precisa constatar qualquer tipo de rejeição.
A Central de Transplante de Coração na Bahia foi desativada há um ano e meio. Por lei, o estado é o responsável pelo acompanhamento e deve arcar com as despesas, caso o paciente necessite viajar para receber atendimento. Neste sábado (14), mais uma vez ele telefonou para a secretaria de Saúde do Estado, mas continua sem resposta. Ele batalha por atendimento na Central de Transplantes de Fortaleza.
“Nós que somos transplantados, principalmente cardíacos, necessitamos de um acompanhamento de perto, sendo que eu já tenho um ano sem acompanhamento, então eu não sei em que grau de rejeição ou se existe rejeição ou não”, disse. “Eu já tive uma resposta, mas não uma finalização”, completou.
O clínico geral Marcos Luna não acompanha o caso, mas explica que os transplantados precisam receber acompanhamento específico. “Ele pode complicar com rejeição, porque ele precisa ter o uso de medicações específicas, pode complicar com infecção, pode ter uma descompensação cardíaca. Se ele vai complicando, lenta e progressivamente, ele tem que ser internado e realmente limita o prognóstico de vida dele e a qualidade de vida também”, explicou.
“Essa é uma obrigação legal que o estado tem. Se eu não faço transplante eu tenho que encaminhar o paciente para um estado que faz. É só programar, eles terem uma data fechada que o estado banca toda a questão da passagem e do atendimento dele lá”, disse o coordenador do sistema de transplante na Bahia, Heraldo Moura. Ele disse ainda que, ainda esse mês, o paciente fará uma viagem.

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