MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de março de 2012

Soja geneticamente modificada é testada em Piracanjuba, Goiás


Segundo produtor, alimento é resistente às lagartas que atacam a planta.
Colheita mostrou que produtividade foi de mais de 65 sacas por hectare.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Um novo tipo de grão está chegando ao mercado goiano: a soja geneticamente modificada. O alimento é resistente ao glifosato, um tipo de herbicida, e também às principais lagartas que atacam a planta na fase de desenvolvimento. Além de mais produtiva, ela não precisa de inseticida para combater a praga.
Em uma fazenda de Piracanjuba, a aproximadamente 87 quilômetros de Goiânia, o produtor Paulo Roberto Fiatkwoski plantou 1.200 hectares de soja. Em parceria com uma empresa multinacional, ele participa de um teste que não precisa de aplicações de produtos para combater as lagartas que atacam a cultura na fase vegetativa da planta.
“Nós vamos economizar de R$ 30 a R$ 40 por hectare, o que representa de 10% a 15% no custo de produção. É uma economia muito boa, tendo em vista que não só economizo no inseticida como também aumento minha produtividade. Tenho visto e comparado ela com outros materiais e tenho certeza de que esta vai bater todos os outros tipos de soja hoje existentes no mercado”, afirma Fiatkwoski.
Resultados
Os testes de colheita mostraram que a soja transgênica teve uma produtividade de mais de 65 sacas por hectare. O produtor Fiatkwoski garante que não foi feita nenhuma adubação diferente.
Quanto a não precisar de inseticida, Rogério Andrade, gerente de marketing da empresa multinacional que participa dos testes, explica por que uma proteína que mata as lagartas foi inserido no DNA da planta: “Ao tentar ingerir o tecido da planta, ela [lagarta] raspa a folha da planta e acaba morrendo em 24 horas”.
Aprovação
Em Goiás, 44 produtores testam a nova soja. Ainda falta a aprovação dos mercados consumidores, países que vão comprar o grão, para só então essa soja se tornar comercial, o que deve acontecer ainda na safra 2012/2013.
Consumo
A tecnologia já foi aprovada pela CTN Bio, Comissão Nacional de Biossegurança, e a liberação foi dada porque não há risco para consumo humano.
Para ter o plantio comercial em larga escala, a soja geneticamente modificada ainda vai percorrer um longo caminho. Ainda não se sabe quanto a semente vai custar a mais para o produtor, mas, quando se trata de economia, a tendência é de que a nova tecnologia ganhe espaço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário