MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de março de 2012

Samu-DF recebe R$ 740 mil para 37 ambulâncias, mas opera com 31


Falta de médicos e motoristas impede circulação de todas, diz gerência.
GDF diz que vai convocar condutores e fazer concurso para médicos.

Do G1 DF
Samu roda com menos ambulâncias (Foto: Raquel Morais/G1)Samu roda com menos ambulâncias por falta de
médicos e motoristas (Foto: Raquel Morais/G1)
Mesmo recebendo R$ 739,5 mil mensalmente do Ministério da Saúde para operar com 37 ambulâncias, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal roda apenas com 31 carros. Segundo a gerência, faltam médicos e motoristas para permitir que todos os veículos estejam em circulação.
O gerente do Samu, Rodrigo Caselli, disse que o valor repassado pelo ministério é destinado ao custeio e manutenção e por isso não pode ser utilizado para contratação de pessoal, que é responsabilidade da Secretaria de Saúde. “Se pudesse, não teríamos tido esse problema”, afirmou.
De acordo com a pasta, apesar de operar com menos ambulâncias do que deveria, o número de veículos cumpre o estabelecido pela Política Nacional de Urgências e Emergências do Ministério da Saúde. Em agosto de 2011, a entidade realizou concurso para contratar 100 motoristas para o Samu, com remuneração de R$ 1.685,30, e preencher 200 vagas em cadastro de reserva.

Os profissionais ainda não foram convocados. Segundo a secretaria, o decreto de convocação de 200 motoristas foi enviado para a Secretaria de Administração Pública e aguarda autorização do governo. Sobre os médicos, a pasta diz estar elaborando processo para contratar uma instituição que organize o edital para o concurso. A pasta não informou prazo para término do procedimento.
Até o final de fevereiro, equipamentos de massagem cardíaca usados pelas 31 ambulâncias e dez veículos de intervenção rápida do Samu estavam parados há seis meses por falta de bateria. Parte dos desfibriladores do órgão também está parada por falta de pilhas de lítio. Os aparelhos são usados em casos de parada cardíaca.
De acordo com o gerente do Samu, o pedido de licitação para manutenção dos massageadores havia sido enviado à secretaria há um ano e meio e o processo para a compra das pilhas de lítio dos desfibriladores corria há dez meses. Na época, a pasta afirmou que os processos para contratação das empresas estavam em andamento.
O Samu atende em média 60 pacientes por mês com parada cardíaca. Para suprir a falta dos massageadores, os médicos recorriam à reanimação manual. “Mas, com isso, você ocupa um profissional que poderia estar prestando outro socorro, verificando outra coisa. Fora que o equipamento faz o procedimento regular, e o médico fica cansado depois de um tempo”, afirmou o gerente.
Motos
Para compensar a defasagem e prestar atendimento mais rápido, o Samu trabalha com 14 motolâncias. Elas rodam em dupla de segunda a sábado em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará, Sobradinho, Plano Piloto e Planaltina. Nos domingos e feriados, os pares operam nas cinco primeiras cidades.
De acordo com a gerência, todos os motociclistas são, por exigência da Política Nacional de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, técnicos em enfermagem. Em média, cada dupla realiza diariamente oito atendimentos. O Samu disse o ideal seria ter dez pares por dia.

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