Apesar de queda, volume será suficiente para atender mercado interno.
Área também deve recuar em Mato Grosso, aponta Conab.
A tendência de queda na área plantada e produção de arroz deve se configurar este ano em Mato Grosso. Em 2011/12 a safra deve somar 518,8 mil toneladas, volume 34,8% menor em relação a 2010/11 quando o estado alcançou 795,9 mil toneladas. Em termos percentuais, a unidade federada deve contabilizar o maior recuo na produção da cultura, segundo estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Os números da estatal, divulgados no 6º levantamento de safra, mostram que em Mato Grosso a área destinada à orizicultura reduziu 34% na comparação com a safra passada. Entre um ano e outro o espaço passou de 256 mil hectares a outros 169 mil hectares. A produtividade também será menor, de acordo com a Conab. De 3.109 quilos por hectare a outros 3.070 quilos por hectare.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz de Mato Grosso (Sindarroz-MT), Ivo Fernandes Mendonça, apesar do cenário de baixa esperado para este ano, o volume processado no estado é suficiente para atender o consumo interno na unidade federada que atualmente oscila entre 250 mil a 300 mil toneladas.
"O mercado por enquanto não está desabastecido, mas normal. O que produziu é suficiente para atender a demanda dentro do estado. Este ano diminuiu a safra de arroz por conta dos preços que estavam ruim. O produtor analisa o mercado e estava ruim", declarou o representante.
O preço da saca de arroz (60 quilos), que em 2010 atingiu patamar superior a R$ 35, registra em 2012 um valor médio de R$ 25, conforme a indústria. A diminuição, conforme explica Mendonça, está associada ao excesso do produto na praça. "O produtor produz para o ano inteiro e não a safra toda de uma vez. O ano inteiro você tem arroz. Este ano, diminuiu o preço porque houve um excesso de arroz no mercado. O Brasil inteiro registrou sobra do produto", contextualizou.
Em Mato Grosso, a maior parcela das lavouras de arroz está concentrada na região sob o eixo de influência da BR-163 e no Vale do Araguaia. Além de atender o consumo interno, parte das indústrias instaladas no estado também vende a matéria-prima para Rondônia, Acre e a região Nordeste. "Hoje ainda vendemos para fora", complementou ainda Ivo Fernandes.
No Brasil, a área do arroz também encolheu: 10,8%. Em 2011/12 deve ficar em 2.515,1 mil hectares. Para a Companhia Nacional de Abastecimento a redução está associada a fatores como a dificuldade de comercialização do produto, preços pouco atrativos, aumento no custo de produção.
A maior variação está relacionada ao arroz da região Centro-Sul (13,1%) e em menor índice a região Norte (8,2%) e a Nordeste (6,4%), apontou a Conab.
O país também deve contabilizar neste ciclo uma produção menor. Caso o cenário estimado pela companhia se confirme, o Brasil deve produzir 11.267,7 mil toneladas do produto. Um ano antes o volume totalizou 13.613,1 mil toneladas.
Os números da estatal, divulgados no 6º levantamento de safra, mostram que em Mato Grosso a área destinada à orizicultura reduziu 34% na comparação com a safra passada. Entre um ano e outro o espaço passou de 256 mil hectares a outros 169 mil hectares. A produtividade também será menor, de acordo com a Conab. De 3.109 quilos por hectare a outros 3.070 quilos por hectare.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz de Mato Grosso (Sindarroz-MT), Ivo Fernandes Mendonça, apesar do cenário de baixa esperado para este ano, o volume processado no estado é suficiente para atender o consumo interno na unidade federada que atualmente oscila entre 250 mil a 300 mil toneladas.
"O mercado por enquanto não está desabastecido, mas normal. O que produziu é suficiente para atender a demanda dentro do estado. Este ano diminuiu a safra de arroz por conta dos preços que estavam ruim. O produtor analisa o mercado e estava ruim", declarou o representante.
O preço da saca de arroz (60 quilos), que em 2010 atingiu patamar superior a R$ 35, registra em 2012 um valor médio de R$ 25, conforme a indústria. A diminuição, conforme explica Mendonça, está associada ao excesso do produto na praça. "O produtor produz para o ano inteiro e não a safra toda de uma vez. O ano inteiro você tem arroz. Este ano, diminuiu o preço porque houve um excesso de arroz no mercado. O Brasil inteiro registrou sobra do produto", contextualizou.
Em Mato Grosso, a maior parcela das lavouras de arroz está concentrada na região sob o eixo de influência da BR-163 e no Vale do Araguaia. Além de atender o consumo interno, parte das indústrias instaladas no estado também vende a matéria-prima para Rondônia, Acre e a região Nordeste. "Hoje ainda vendemos para fora", complementou ainda Ivo Fernandes.
No Brasil, a área do arroz também encolheu: 10,8%. Em 2011/12 deve ficar em 2.515,1 mil hectares. Para a Companhia Nacional de Abastecimento a redução está associada a fatores como a dificuldade de comercialização do produto, preços pouco atrativos, aumento no custo de produção.
A maior variação está relacionada ao arroz da região Centro-Sul (13,1%) e em menor índice a região Norte (8,2%) e a Nordeste (6,4%), apontou a Conab.
O país também deve contabilizar neste ciclo uma produção menor. Caso o cenário estimado pela companhia se confirme, o Brasil deve produzir 11.267,7 mil toneladas do produto. Um ano antes o volume totalizou 13.613,1 mil toneladas.
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